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Israel condiciona ajuda humanitária a Gaza à libertação de reféns do Hamas, diz mídia

© AFP 2023 / Ahmed Zakout Bombardeio de edifícios na cidade palestina de Gaza em 8 de outubro de 2023
Bombardeio de edifícios na cidade palestina de Gaza em 8 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2023
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Nesta quinta-feira (12), Israel informou que não daria pausa ao cerco à Faixa de Gaza para ajuda ou evacuações até que todos os seus reféns fossem libertados. A Cruz Vermelha alertou para uma catástrofe humanitária no enclave.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao chegar a Tel Aviv em uma viagem que tinha por objetivo evitar o transbordamento do conflito para outras regiões do Oriente Médio, disse ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que a América estaria sempre ao lado de Israel e daria assistência de segurança, mas pediu demonstrações de moderação "mesmo quando for difícil".
Mais cedo, Israel prometeu aniquilar o movimento Hamas que governa a Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque sem precedentes realizado contra Israel, quando centenas de homens armados cruzaram a fronteira e invadiram cidades no último sábado (7), fazendo centenas de vítimas e levando aproximadamente 100 reféns — dos quais Israel afirma ter identificado 97.
A emissora pública Kan disse que o número de mortos israelenses subiu para mais de 1.300. A maioria eram civis mortos a tiros em suas casas, nas ruas ou vítimas de um festival de música eletrônica.
Como resposta, Israel colocou Gaza sob um cerco total, iniciando a campanha de bombardeamento mais poderosa dos 75 anos de história do conflito entre Israel e Palestina. Segundo a Reuters, as autoridades de Gaza disseram que mais de 1.400 palestinos foram mortos e mais de 6.000 ficaram feridos.
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O Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que o combustível que alimenta os geradores de emergência nos hospitais de Gaza pode acabar dentro de horas, o que faria dos hospitais verdadeiros "necrotérios". O diretor regional da instituição, Fabrizio Carboni, implorou às partes "que reduzam o sofrimento de civis".
O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, disse que não haveria exceções ao cerco condicionando-o a liberdade dos reféns israelenses a qualquer ação que permitisse a criação de corredores humanitários.

"Nenhum interruptor elétrico será levantado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará [em Gaza] até que os reféns israelenses retornem para casa. Humanitário por humanitário. E ninguém deveria nos pregar a moral", publicou Katz em sua conta no X (anteriormente Twitter).

Ainda segundo a apuração, o Egito, que tem uma única passagem fronteiriça com Gaza, disse que estava tentando permitir a ajuda na região.
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