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Bolívia pede aos EUA que respeitem a autodeterminação da Venezuela

© AFP 2023 / Gabriela OraaNicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante reunião com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia (fora da foto), no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 20 de fevereiro de 2024
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante reunião com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia (fora da foto), no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 20 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.03.2024
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O governo da Venezuela destacou neste sábado (30) o pronunciamento da Bolívia sobre o processo eleitoral para a presidência no país, com votações marcadas para 28 de julho. No comunicado, La Paz pede que os Estados Unidos abandonem os planos de interferência e respeitem a autonomia venezuelana.
"A Bolívia cumprimenta o ambiente pré-eleitoral para as eleições presidenciais de 28 de julho, além de expressar sua preocupação com as ameaças e ações da extrema direita, exigindo dos Estados Unidos respeito à autodeterminação da Venezuela", declarou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, na rede social X.
O governo boliviano ainda emitiu um comunicado oficial em afirma que os Estados Unidos "devem respeitar a autodeterminação da Venezuela para continuar avançando no caminho rumo à sua independência definitiva e abandonar seus planos de interferência e intervenção".
Além disso, o país andino expressou ainda "preocupação com as ameaças e ações de algumas organizações de extrema direita que, em vez de se juntarem à competição eleitoral como decidiram fazer outras da oposição, estão na linha da desestabilização das eleições e do sistema político venezuelano".
Em seguida, o presidente da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América — Tratado de Comércio dos Povos (Alba-TCP), Jorge Arreaza, destacou o apoio da Bolívia ao governo venezuelano e sua rejeição à "intromissão nos assuntos internos" deste país.
Caracas criticou na última quinta-feira (28) o pronunciamento dos Estados Unidos sobre o processo eleitoral no país, por considerar que pretende "desconhecer e deslegitimar" as eleições presidenciais de 28 de julho.
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Isso ocorreu após o Departamento de Estado dos Estados Unidos declarar que está "profundamente preocupado, juntamente com os parceiros regionais, com a decisão do Conselho Nacional Eleitoral Venezuelano (CNE) de impedir que os partidos da oposição democrática registrassem candidatos sucessivos para as próximas eleições presidenciais da Venezuela".
No início da semana, os governos da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Peru, Paraguai e Uruguai também questionaram a "integridade e transparência" do processo eleitoral em curso na Venezuela, após "novos obstáculos" nas inscrições de candidaturas.
A essa lista de países, juntaram-se Colômbia e Brasil, que expressaram sua "preocupação" com o processo eleitoral venezuelano.
Maduro qualificou os questionamentos de "rudes e interferentes" e assegurou que respondem à agenda de Washington.
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Por sua vez, o CNE advertiu que "qualquer tentativa de interferir neste processo será enfrentada com determinação, garantindo o reflexo da vontade do povo venezuelano, que de forma soberana continuará avançando na consolidação da pátria".
Por meio de um comunicado, o Poder Eleitoral detalhou que o registro dos candidatos foi concluído "de forma bem-sucedida" e enfatizou que o órgão não "pode ser responsabilizado por incapacidades pessoais de algumas individualidades, que pretendem colocar seus interesses acima da legalidade nacional".
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