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Venezuela pede reunião com governo após críticas de Lula e Itamaraty sobre eleições em Caracas

© Foto / Palácio do Planalto / Ricardo StuckertPresidente da Republica, Luiz Inacio Lula da Silva, durante Declaração à imprensa por ocasião da visita Oficial do Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, 25 de março de 2024
Presidente da Republica, Luiz Inacio Lula da Silva, durante Declaração à imprensa por ocasião da visita Oficial do Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, 25 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.03.2024
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A Embaixada da Venezuela em Brasília pediu uma reunião ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva após o presidente e o Itamaraty fazerem críticas ao processo eleitoral de Caracas.
Na quarta-feira (27), diplomatas venezuelanos ligaram para o Itamaraty para pedir um encontro após as declarações. De acordo com a revista Veja, espera-se que o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, se reúna com o embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, nos próximos dias, mas a reunião ainda não tem data precisa.
O Itamaraty lançou uma nota afirmando que observava com "preocupação" o processo eleitoral, e que apesar "de repudiar quaisquer tipos de sanções" que "apenas contribuem para isolar a Venezuela", o fato da candidata da oposição indicada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD) não poder se registrar "não é compatível com os acordos de Barbados".
Caracas respondeu ao comunicado do Ministério das Relações Exteriores o rejeitando e classificando-o como "cinzento e intervencionista, redigido por funcionários da chancelaria brasileira, que parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos".
Manifestante da oposição agita bandeira venezuelana em frente aos escritórios administrativos da petroleira estatal venezuelana PDVSA, em Caracas, Venezuela (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2024
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Segundo um interlocutor próximo a Maduro, que falou ao jornal O Globo na condição de anonimato, Vadell deve destacar que a agenda bilateral é ampla e construída com diálogo e trabalho.
A reunião terá o objetivo de "trocar percepções" e informar a Amorim que faltaram subsídios para o governo brasileiro avaliar o que na realidade está acontecendo naquele país. No entanto, a troca de notas entre as chancelarias e a posição crítica de Lula verbalizada pelo presidente na quinta-feira (28) sobre o que acontece não justificam um distanciamento, disse esse interlocutor.
Isto porque a agenda bilateral Brasília-Caracas é intensa, com muito trabalho a ser feito e uma fronteira comum de pouco mais de dois mil quilômetros.
Do lado brasileiro, apesar da mudança de tom, Lula se colocou à disposição para ajudar no processo eleitoral.
Mas integrantes do governo brasileiro frisam que isso só vai acontecer se o Brasil for convidado — assim como foi feito no ano passado, quando representantes de Maduro e da oposição firmaram o chamado Acordo de Barbados, para que as eleições sejam livres, transparentes e justas, escreve a mídia.
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