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Promotores da Guatemala invalidam resultados das eleições presidenciais

© AP Photo / Santiago BillyBernardo Arévalo deixa uma entrevista coletiva na Praça dos Direitos Humanos Guatemala, 16 de novembro de 2023
Bernardo Arévalo deixa uma entrevista coletiva na Praça dos Direitos Humanos Guatemala, 16 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2023
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Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sai em defesa do presidente eleito da Guatemala, Bernardo Arévalo, afirmando que o país passa por uma tentativa de golpe de Estado.
Nesta sexta-feira (8), promotores da Guatemala anunciaram a anulação do resultado das eleições presidenciais realizadas em 20 de agosto, que deram vitória a Bernardo Arévalo. Segundo a promotora Leonor Morales, os resultados foram invalidados devido a supostas violações administrativas.

"Os formulários utilizados nos cálculos [dos resultados] não foram aprovados pelo plenário de magistrados e são nulos no sentido jurídico", disse a promotora em coletiva.

Segundo Morales, por conta da suposta violação, os resultados das eleições para presidente, deputados, prefeitos e membros do Parlamento do país centro-americano devem ser anulados. O Tribunal Eleitoral da Guatemala, no entanto, endossou que os resultados das eleições "são inquestionáveis".
Andrea Sesenya, advogada do movimento presidencial Seed, disse que o Ministério Público não tem autoridade para declarar as eleições inválidas.
Em comunicado, a Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o que classificou como nova tentativa de golpe empreendida pelo Ministério Público da Guatemala.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou apoio a Bernardo Arévalo. Em postagens na rede social X (antigo Twitter), ele replicou o comunicado da OEA e afirmou que há uma tentativa de golpe de Estado na Guatemala.
Esta não é a primeira vez que o Ministério Público da Guatemala é acusado de tentar promover um golpe de Estado. No final de setembro, o órgão apreendeu dezenas de urnas e atas eleitorais na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Guatemala.
Na ocasião, a Procuradoria-Geral da Guatemala abriu uma investigação contra o Semilla, partido político de Arévalo, e um tribunal suspendeu o estatuto jurídico do partido. O TSE da Guatemala suspendeu posteriormente a decisão de revogar o estatuto jurídico do partido.
A medida desencadeou protestos populares, com manifestantes acusando o órgão de atentar contra a democracia. Após semanas de protestos populares, o TSE da Guatemala oficializou o resultado das eleições e marcou a posse de Arévalo para 15 de janeiro de 2024.
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