Via comunicado, emitido neste domingo (14), o Ministério das Relações Exteriores da Nicarágua diz que "a Nicarágua, sempre consistente e congruente com a exigência de ação contra estas flagrantes injustiças, barbárie e genocídios, condena todos os atos de brutalidade e violação das normas do direito internacional".
A declaração continua: "[...] e das convenções que todos os Estados assinaram nas diferentes organizações das Nações Unidas, exigindo respeito pela cultura mais básica de coexistência em qualquer lugar do mundo".
Na sua declaração, emitida um dia depois do ataque do Irã contra Israel, o ministro das Relações Exteriores, Denis Moncada, questionou "a incompetência e a inação do sistema das Nações Unidas", atitude que, segundo o responsável centro-americano, torna aquela organização "cúmplice de crimes aberrantes contra todas as formas de vida".
Crítica da Rússia
O representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, criticou, neste domingo (14), o Conselho de Segurança da ONU por não agir após o ataque israelense ao consulado iraniano na Síria.
"É lamentável que, ao contrário da reunião de hoje, você não tenha proposto trazê-la para informar o conselho no dia 2 de abril", disse ele, acrescentando que a Rússia convocou uma reunião de emergência para discutir o ataque israelense contra as instalações consulares em Damasco.
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