"O que era inimaginável há dois ou três meses, depois de dois-três meses se torna um evento comum. Me lembro quando os alemães disseram que não estavam prontos para enviar armas letais para a Ucrânia, é melhor enviarmos equipamentos, capacetes. […] E agora eles estão dizendo que a Alemanha deveria entregar à Ucrânia sistemas de mísseis que podem ser usados para atacar até Moscou", alertou o político húngaro.
Orbán havia afirmado no ano passado que os países europeus estão constantemente balançando à beira da guerra com a Rússia. Ele observou que o Ocidente está fornecendo armas cada vez mais letais para Kiev e pode até chegar a enviar "tropas de paz".
A ideia de enviar um contingente militar para a Ucrânia foi anunciada em fevereiro pelo presidente francês Emmanuel Macron em uma conferência internacional sobre o apoio a Kiev. Na ocasião, ele não teve o apoio de nenhum dos participantes da conferência.
Na terça-feira (19), o Serviço de Inteligência Externa da Rússia (SVR, na sigla em russo) informou que Paris já está preparando o envio de um contingente de cerca de 2 mil soldados franceses para a Ucrânia. O Kremlin alertou que, se o Ocidente enviar forças militares para o país eslavo, não será possível evitar um conflito direto entre a Rússia e a OTAN.
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