Panorama internacional

Coreia do Norte planeja lançar mais 3 satélites de reconhecimento militar em 2024

Semanas após afirmar que seu satélite militar tirou fotografias estratégicas da Casa Branca e de outros locais nos Estados Unidos, o governo norte-coreano anunciou agora que lançará mais três satélites no próximo ano.
Sputnik
A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês) informou que Pyongyang planeja lançar mais três satélites de reconhecimento militar em 2024, como parte de seus esforços para fortalecer suas Forças Armadas.

"A tarefa de lançar mais três satélites de reconhecimento em 2024 foi declarada como uma das principais decisões políticas para o próximo ano em uma reunião partidária", detalhou a mídia estatal.

"Os Estados Unidos, que há muito causam e agravam a instabilidade política na península coreana, continuam a representar vários tipos de ameaças militares ao nosso país, mesmo quando o ano está chegando ao fim", disse o líder norte-coreano Kim Jong-un.
A Coreia do Norte afirma que realiza este tipo de ação militar em resposta à ameaça que Washington representa para a sua segurança nacional. No início de dezembro, um submarino americano com propulsão nuclear chegou à cidade sul-coreana de Busan, e os Estados Unidos voaram com suas aeronaves de longo alcance em exercícios conjuntos com Seul e Tóquio.
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Em novembro, Pyongyang anunciou que o satélite militar que lançou recentemente tirou fotografias da Casa Branca, do Pentágono e de uma importante base naval dos EUA. Kim Jong-un viu as imagens depois de receber um relatório do Centro de Controle Geral da Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial.
O satélite espião também tirou fotos da estação naval de Norfolk, do estaleiro Newport News e de um campo de aviação na Virgínia, informou a mídia na época.
Em maio passado, Pyongyang confirmou o lançamento do primeiro satélite de reconhecimento militar para monitorizar as manobras dos Estados Unidos e dos seus aliados na região. Suas primeiras tentativas não tiveram sucesso.
O anúncio do lançamento foi reprovado pelos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Os países suspeitam que este exercício norte-coreano poderá ser utilizado para testar mísseis balísticos, o que violaria as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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