Operação militar especial russa

Forças Armadas ucranianas são incapazes de mobilizar mais 500.000 pessoas, diz mídia

A lei marcial e um decreto sobre a mobilização geral estão em vigor na Ucrânia desde fevereiro de 2022. Homens com idades entre 18 e 60 anos estão agora proibidos de deixar o país.
Sputnik
As Forças Armadas ucranianas afirmaram não saber como mobilizar mais 500 mil soldados, pois os voluntários se "esgotaram".

"Os voluntários que queriam ingressar nas Forças Armadas ucranianas acabaram [...]. Em relação a saber exatamente quando será a mobilização e com que qualidade, é difícil dizer [...] como implementá-la fisicamente, não há entendimento", disse o major-general das forças ucranianas Dmitry Marchenko em entrevista à Deutsche Welle.

Segundo Marchenko, por cada 100 militares que morrem no front, apenas 20 serão mobilizados para os substituir. Ao mesmo tempo, o major-general reagiu positivamente à proposta de baixar o limite de idade de mobilização de 27 para 25 anos e tentar obter a extradição daqueles que fugiram do país, acrescentando que "não vale a pena preencher os buracos do front com mulheres quando a massa de homens estão escondidos no exterior."
Em uma conferência de imprensa em 19 de dezembro, Vladimir Zelensky apresentou pela primeira vez números para uma nova mobilização em grande escala.
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Ele disse que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas o abordou com um pedido para mobilizar mais 450.000-500.000 pessoas. De acordo com Zelensky, tal mobilização custaria à Ucrânia cerca de US$ 13,4 bilhões (aproximadamente R$ 65,03 bilhões).
Mais tarde, Aleksei Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa (NSDC, na sigla em inglês) da Ucrânia disse que a mobilização de um número tão grande de pessoas levaria pelo menos um ano.
Os oficiais de recrutamento militar podem cumprir intimações em locais públicos, e vídeos de incidentes nas ruas, em postos de gasolina e em cafés têm circulado nas redes sociais.
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