Operação militar especial russa

Europa adverte que não pode substituir ajuda financeira dos EUA à Ucrânia, diz mídia

Os países europeus não serão capazes de substituir o volume de financiamento e ajuda militar fornecidos pelos Estados Unidos a Kiev, de acordo com artigo do jornal The Wall Street Journal.
Sputnik
"Altos funcionários europeus disseram que a ajuda dos EUA é vital para a Ucrânia, mas a região [Europa] não será capaz de substituir o financiamento e o equipamento militar dos EUA", ressalta a publicação.
As autoridades europeias disseram que pretendem continuar apoiando Kiev nos próximos meses, mesmo que a ajuda dos EUA seja reduzida. O mais importante para elas é que a Ucrânia não fique enfraquecida até as eleições nos Estados Unidos, que vão ocorrer em novembro de 2024, escreve a mídia.
Na quarta-feira (15), o Senado dos Estados Unidos aprovou uma proposta de financiamento emergencial do governo americano em duas etapas, até janeiro e fevereiro.
A proposta apresentada pelo novo presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, estipula um financiamento até 19 de janeiro para determinadas áreas, como obras militares, veteranos de guerra, transporte, habitação e Departamento de Energia, enquanto o restante da administração federal teria recursos garantidos até 2 de fevereiro. A proposta não inclui ajuda militar adicional a Israel ou à Ucrânia.
Na quinta-feira (16), Joe Biden assinou esse projeto de lei.
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Anteriormente, a Rússia enviou uma nota diplomática aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. Qualquer carga com armas para a Ucrânia é considerada um alvo legítimo para a Rússia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas para a Ucrânia, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. O fato de o Ocidente estar inundando a Ucrânia com armas não contribui para o sucesso de possíveis negociações e tem, pelo contrário, um efeito contraproducente, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
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