Em publicação do jornal The Guardian, fontes internas relataram que Netanyahu recusou a oferta na fase inicial das negociações, depois do ataque do Hamas ao país. As tentativas de conversa continuaram após o início da ofensiva terrestre, em 27 de outubro, mas o primeiro-ministro israelense continuou a adotar uma linha dura, recusando-se a negociar reféns, que foram oferecidos.
"O acordo original previa a libertação de crianças, mulheres, idosos e reféns doentes em troca de um cessar-fogo de cinco dias, mas o governo israelense rejeitou, demonstrando a sua recusa em receber reféns e lançando uma operação ofensiva terrestre", revela o material.
Uma das fontes disse à reportagem que Israel exigiu que o Hamas fornecesse uma lista completa dos reféns detidos em Gaza. "O Hamas respondeu que não poderia fornecer a lista a menos que houvesse uma pausa nos combates, já que se estimava que 240 reféns estavam detidos por diversas unidades e em diferentes locais de Gaza", afirmou o relatório.
Como observa a publicação, isso sugere que nem mesmo os líderes do Hamas sabem quantos reféns estão presos e onde exatamente se encontram.
Outra fonte disse que o Hamas inicialmente exigiu a troca de prisioneiros, além de combustível e outros suprimentos em troca de israelenses detidos, "mas essas exigências foram rejeitadas, mesmo com o Hamas solicitando que, pelo menos, cessassem os ataques aéreos".