Panorama internacional

'É um genocídio', afirma Lula sobre guerra no Oriente Médio

"Não é uma guerra. É um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, são vítimas dessa guerra", disparou, nesta quarta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referindo-se ao conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.
Sputnik
Ele continuou: "E, sinceramente, eu não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de crianças inocentes".
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O presidente participou, na manhã desta quarta-feira, no Palácio do Planalto, da instalação do Conselho da Federação e discursou rapidamente, porque, segundo ele mesmo anunciou, "tinha uma conversa marcada com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, para tratar do conflito no Oriente Médio".

''Tenho um telefonema com o emir do Catar para tentar encontrar alguém capaz de conversar com alguém para ver se consegue liberar, primeiro, os brasileiros que estão retidos na Faixa de Gaza, a poucos quilômetros da fronteira com o Egito, que estão querendo voltar para o Brasil'', revelou o chefe do Executivo nacional durante discurso breve.

Cerca de 30 brasileiros que estão na Faixa de Gaza aguardam resgate, mas há um impasse entre as autoridades sobre a abertura da fronteira com o Egito.
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"É muito grave o que está acontecendo neste momento no Oriente Médio. Não se trata de ficar discutindo quem está certo, quem está errado, quem deu o primeiro tiro, quem deu o segundo", concluiu o presidente.
O Brasil defende a libertação de reféns e a criação de um corredor humanitário para permitir o envio de ajuda aos civis palestinos na Faixa de Gaza, bem como um cessar-fogo imediato na região.
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