Panorama internacional

Finlândia diz que gasoduto e cabo foram provavelmente danificados por âncora de navio (FOTOS)

Segundo a polícia finlandesa, é provável que os danos a um gasoduto e um cabo de telecomunicações no mar Báltico no início deste mês tenham sido causados ​​por um navio arrastando uma grande âncora no fundo do mar.
Sputnik
No entanto, ainda é cedo para dizer se o caso foi um acidente ou uma ação deliberada, acrescentou a corporação nesta terça-feira (24), segundo a Reuters. O cabo e o gasoduto em questão ligam a Finlândia à Estônia.
Investigadores afirmaram ter recuperado a âncora perdida no ponto onde o gasoduto foi avariado, no último dia 8, e estão apurando se a peça pertencia a um navio porta-contêineres chinês, o MV Newnew Polar Bear.
Investigadores da Marinha finlandesa encontraram uma âncora danificada no fundo do mar, perto do gasoduto quebrado Balticconnector, entre a Finlândia e a Estônia. // O navio porta-contêineres de propriedade chinesa MV Newnew Polar Bear estava no local no momento do incidente — e foi visto mais tarde no porto de Arkhangelsk sem a âncora.
"As próximas questões [a serem respondidas] são sobre [a causa do incidente], se foi intencional, negligência, má condução do navio. É aí que abordamos se poderia haver um motivo para o que está acontecendo. Mas é muito cedo para […] isso", disse o chefe do Departamento Nacional de Investigação finlandês, Robin Lardot, em entrevista coletiva.
Panorama internacional
Finlândia diz que 'atividade externa' danificou gasoduto e cabo no Báltico; OTAN prontifica ajuda
Hoje (24) o órgão finlandês declarou que o MV Newnew Polar Bear estava de fato com uma de suas âncoras dianteiras faltando e disse que tentou, sem sucesso, entrar em contato com o navio para perguntar se o objeto recuperado pertencia à embarcação.
A China pediu na última segunda-feira (23) uma investigação "objetiva, justa e profissional" sobre os danos ao gasoduto.
O episódio causou a interrupção no fornecimento de gás a Helsinque, embora o país espere compensar as importações de gás natural liquefeito através de entregas de navios no porto de Inkoo. Depois disso a OTAN intensificou as patrulhas no mar Báltico.
Comentar