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Vice-presidente da Comissão Europeia diz que Mercosul não cumpriu condições para acordo com UE

© AFP 2023 / John ThysO vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, em uma conferência de imprensa em 15 de junho de 2022
O vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, em uma conferência de imprensa em 15 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2024
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Declaração surge em meio à pressão da França e a protestos de agricultores que dizem estar sendo prejudicados por importações baratas de países que não respeitam as rigorosas normas ambientais do bloco europeu.
Nesta quarta-feira (7), o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, disse ao Parlamento Europeu que as exigências que permitiriam à União Europeia concluir o acordo comercial com o Mercosul não foram cumpridas.

"A avaliação da comissão é que as condições para a conclusão do acordo com Mercosul não estão cumpridas", disse Sefcovic, citado pela agência Reuters. No entanto, um porta-voz da Comissão Europeia disse à mídia que as negociações continuam.

Na semana passada, foi amplamente divulgado a resistência de Paris à assinatura do acordo. O presidente Emmanuel Macron foi claro em suas declarações o rejeitando.
Porém, outros Estados-membros da UE, como a Alemanha e a Espanha, posicionaram-se a favor da ratificação do pacto comercial, com Madri acrescentando que as tratativas acontecem pela Comissão Europeia e não por países que a constituem.
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Macron celebrou a suspensão das negociações na semana passada, mas disse ter consciência de que, sozinha, a França não tem poder de veto. Porém, argumentou que "sempre que mostramos incoerência, somos seguidos".
"Não somos só [nós], os franceses, que vamos decidir, e não podemos bloquear. Faz sete anos que dizemos isso, e cada vez que elevamos nossa voz e que mostramos incoerências somos seguidos. O acordo era para ser assinado, e a caneta foi retirada. Isso por conta de termos sido ouvidos", afirmou.
O acordo já está em negociações há 25 anos e, em 2019, foi aprovado, mas não ratificado. Ou seja, não passou a valer.
Para isso, precisa de uma assinatura final que tem sido dificultosa pelo padrão de exigência europeu para políticas ambientais e, como indicaram analistas, pelo protecionismo de alguns países com sua produção agrícola.
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