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Líderes ocidentais desconsideram o ataque assassino de Zelensky a Donetsk

© Sputnik / Sergey Baturin / Acessar o banco de imagensEquipe do JCCC após bombardeio feito pelas Forças Armadas Ucranianas em Donetsk
Equipe do JCCC após bombardeio feito pelas Forças Armadas Ucranianas em Donetsk - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2024
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O número de mortos no bombardeio ucraniano de domingo (21) contra um mercado em Donetsk subiu para 27. O ataque — classificado por Moscou como um ato terrorista bárbaro contra a população civil da Rússia — deixou ainda mais 25 feridos.
Os líderes ocidentais permaneceram calados sobre o ataque terrorista mortal do regime de Kiev contra Donetsk no domingo, com muitas manchetes da grande mídia apenas mencionando o evento, sem apontar quem estava por trás da tragédia.
No domingo, tropas ucranianas bombardearam o distrito de Kirov, em Donetsk, uma área movimentada com mercados e lojas, que fica lotada, especialmente nos fins de semana. O ataque deixou 27 civis mortos e mais 25 feridos.
A BBC chegou ao ponto de citar um "grupo militar ucraniano que opera na região" dizendo que "não realizou o ataque" — apesar de Denis Pushilin, chefe da República Popular de Donetsk (RPD), ter confirmado que as tropas ucranianas usaram sistemas de artilharia de 152 mm e 155 mm durante o bombardeio.
A CBS News e a Fox News, por sua vez, preferiram não noticiar o ataque.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, foi o único funcionário que denunciou de forma decisiva o bombardeio da Ucrânia a Donetsk.
"O secretário-geral condena veementemente todos os ataques contra civis e infraestruturas civis, incluindo o bombardeio de hoje contra a cidade de Donetsk, que alegadamente matou pelo menos 25 pessoas e feriu mais de 20", disse um porta-voz do chefe da ONU ainda no domingo. Guterres sublinhou que "os ataques contra civis e infraestruturas civis são proibidos pelo direito humanitário internacional, são inaceitáveis e devem parar imediatamente".
Guterres foi ecoado pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que disse aos repórteres que a Rússia condena veementemente o ataque e que a operação militar especial "naturalmente continuará para proteger nosso povo deste perigo, já que as armas foram usadas indiscriminadamente", pontuou.
O Ministério das Relações Exteriores russo classificou o ataque como "um ato terrorista bárbaro contra a população civil da Rússia", instando as organizações internacionais e os governos nacionais a condenarem o bombardeio. De acordo com a declaração do ministério, qualquer "silêncio significará uma aprovação tácita do massacre de civis".
Lojas destruídas como resultado do bombardeio das Forças Armadas da Ucrânia em um mercado no distrito de Kirovsky, em Donetsk, 21 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.01.2024
Operação militar especial russa
Rússia pede reação da ONU após ataque ucraniano provocar pelo menos 28 mortes em Donetsk
O ministério acrescentou que "os ataques terroristas de Kiev demonstram claramente a sua falta de vontade política para alcançar um acordo de paz através de meios diplomáticos".
No entanto, o Ocidente coletivo não é menos responsável por este ataque terrorista, uma vez que tem o "desejo de infligir uma derrota estratégica à Federação da Rússia usando fantoches ucranianos", um desejo que levou Kiev a tomar ainda mais "medidas imprudentes", incluindo "atos terroristas, violação em massa do direito humanitário internacional e crimes de guerra", destacou o comunicado.
O ministério sublinhou que o Exército ucraniano utilizou armamento ocidental durante o bombardeio, o que "mais uma vez confirma o seu envolvimento direto [do Ocidente] no conflito e o torna um parceiro nos crimes das atrocidades do regime de Zelensky".
Segundo o comunicado, à luz do bombardeio de Donetsk, a necessidade de implementar os objetivos da operação militar especial torna-se ainda mais evidente, uma vez que "o território ucraniano não deve ser uma fonte de ameaças à segurança" e uma plataforma para atos terroristas.
Bombardear a região de Donetsk e atingir áreas civis não é incomum para o regime de Kiev, que matou pelo menos 9.152 civis, incluindo 233 crianças, nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPL) desde maio de 2014, de acordo com o Centro Conjunto de Controle e Coordenação (JCCC, na sigla em inglês) de questões relacionadas com os crimes de guerra da Ucrânia.
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