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Equador exige certificado de antecedentes criminais de estrangeiros na fronteira com Peru e Colômbia

© AP Photo / Dolores OchoaSoldados patrulham uma área residencial no sul de Quito. Equador, 12 de janeiro de 2024
Soldados patrulham uma área residencial no sul de Quito. Equador, 12 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.01.2024
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A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (12) como parte dos esforços do governo para conter a onda de violência que eclodiu no país, liderada por organizações criminosas classificadas como terroristas.
O governo do Equador está exigindo certificados de antecedentes criminais de estrangeiros que chegam ao país pelas fronteiras com a Colômbia e o Peru. A medida foi anunciada em comunicado pelo Ministério do Interior do Equador, na última quinta-feira (11), e entrou em vigor nesta sexta-feira (12).
O ministério justifica a medida como uma forma de aumentar a segurança nacional diante da onda de violência que eclodiu no país, capitaneada por organizações criminosas ligadas ao narcotráfico.

"O Ministério do Interior, no intuito de fortalecer a segurança e preservar a estabilidade de nossa nação, informa aos cidadãos sobre o acordo ministerial nº 007, adotado pelo governo federal, enquanto durar o estado de emergência e o reconhecimento do conflito armado interno, a fim de evitar e controlar o ingresso de indivíduos que configurem uma ameaça ou risco à segurança pública", diz o comunicado.

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De acordo com o ministério, crianças pequenas e adolescentes, acompanhados de um familiar de até quarto grau de parentesco, estão isentos da medida.
O Equador vive uma intensa onda de violência, iniciada após a fuga de José Adolfo Macías, vulgo Fito, líder da facção criminosa narcotraficante Los Choneros, afiliada local do Cartel de Sinaloa. A fuga desencadeou uma série de motins em prisões, confrontos entre membros de gangues criminosas e policiais em vias públicas, e até a tomada de reféns em uma emissora de televisão, episódio que correu o mundo.
A escalada de violência já resultou em pelo menos 14 assassinatos. O governo do presidente equatoriano, Daniel Noboa, mobilizou as forças de segurança para neutralizar os criminosos. Ele também emitiu um decreto classificando como terroristas integrantes de 22 gangues que atuam no país.
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