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Funcionários da Cruz Vermelha não poderão visitar o norte de Gaza devido a problemas de segurança

© AFP 2023 / Mohammed AbedVeículo do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) escolta ambulâncias do Ministério da Saúde palestino que transportam pessoas feridas até a passagem de Rafah, com o Egito, de Bureij, no centro da Faixa de Gaza, em 9 de novembro de 2023
Veículo do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) escolta ambulâncias do Ministério da Saúde palestino que transportam pessoas feridas até a passagem de Rafah, com o Egito, de Bureij, no centro da Faixa de Gaza, em 9 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.11.2023
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Os funcionários do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) não vão poder mais visitar o norte da Faixa de Gaza devido à falta de condições de segurança, afirmou a organização em um comunicado de imprensa neste domingo (12).

"Uma tragédia humana insuportável está se desenrolando diante de nossos olhos. As pessoas nos ligam dia e noite, dizendo que têm medo de abrir a porta por medo de serem mortas, e nos implorando para ajudá-los a chegar em segurança", disse William Schomburg, chefe do escritório do CICV no enclave palestino.

"Como trabalhador humanitário, me sinto frustrado por não podermos responder a estes apelos, pois as nossas equipes não têm condições básicas de segurança para se deslocarem no norte de Gaza", disse ele.
A organização acrescenta que homens, mulheres e crianças, agitando bandeiras brancas, caminham dezenas de quilômetros sem comida nem água, deixando cadáveres caídos nas ruas.
"À medida que os civis continuam a se deslocar do norte para o sul de Gaza, centenas de milhares de pessoas deslocadas carecem dos bens mais básicos, como abrigo, alimentos, água e higiene. A situação se aproxima rapidamente de uma catástrofe humanitária", sublinhou o CICV.
No dia 7 de outubro, o movimento palestino Hamas lançou milhares de mísseis a partir da Faixa de Gaza em um ataque sem precedentes e realizou uma incursão armada nas zonas fronteiriças do sul de Israel, o que levou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a declarar que o país "está em guerra."
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Em resposta, os militares israelenses mobilizaram 300 mil reservistas, lançaram várias ondas de ataques aéreos e, em 28 de outubro, Netanyahu anunciou que as tropas israelenses entraram em Gaza e avançaram para a segunda fase da guerra para destruir a infraestrutura do Hamas e recapturar reféns.
Desde então, o Hezbollah e o Exército israelense também trocaram vários ataques nas zonas fronteiriças entre o país hebreu e o Líbano.
Nove dias depois, as autoridades israelenses decretaram a evacuação de 28 cidades até dois quilômetros da fronteira com o Estado Árabe e no dia 22 anunciaram o despejo de mais 14 comunidades.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou no mesmo dia que a intervenção do movimento xiita no conflito palestino-israelense teria consequências devastadoras para o Líbano.
Muitos países apelaram a Israel e ao Hamas para que cessassem as hostilidades e negociassem um cessar-fogo, bem como vozes a favor de uma solução de dois Estados como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
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