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Sob protestos, Netanyahu diz que Israel manterá controle em Gaza após conflito com Hamas (VÍDEO)

© Foto / Reprodução / YouTubePrimeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante coletiva
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante coletiva - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2023
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado (11) que Israel não abrirá mão do controle na Faixa de Gaza sob nenhuma circunstância, mesmo se o conflito contra o grupo armado Hamas acabar. Na mesma data, milhares foram às ruas em Tel Aviv, contrários ao direcionamento que o líder de Israel tem dado à guerra.
Durante discurso televisionado, ele declarou que as forças militares permanecerão no enclave "enquanto for necessário", sob justificativa de evitar que seja usado como base para "ataques terroristas contra Israel".

"Falando no dia seguinte [após a guerra], observo que este dia chegará somente após a liquidação do Hamas. Gaza será desmilitarizada. Não haverá mais ameaça a Israel a partir da Faixa de Gaza. Para garantir isso, as Forças de Defesa de Israel [FDI] garantirão o controle da segurança em Gaza enquanto for necessário. Não concordarei em abrir mão do controle da segurança [na Faixa de Gaza] sob nenhuma circunstância", afirmou Netanyahu.

Ele reiterou a posição de que, após o conflito, Israel manterá "controle de segurança geral, incluindo a capacidade de entrar sempre que quisermos eliminar terroristas".
Além disso, destacou a rejeição de qualquer retorno do Hamas à Gaza, enfatizando a necessidade de uma autoridade que não promova o ódio contra Israel.
"Não haverá Hamas. Não haverá uma autoridade civil que eduque seus filhos para odiar Israel, para matar israelenses, para eliminar o Estado de Israel. Não pode haver uma autoridade que pague às famílias dos assassinos com base no número que eles mataram."
Em 7 de outubro, o Hamas atacou Israel com mísseis e matou 1,4 mil pessoas, incluindo 300 militares.
Em resposta, os israelenses já mataram mais de 11 mil pessoas na Faixa de Gaza e bloquearam o fornecimento de água, comida, eletricidade, medicamentos e combustível no enclave.

Protestos contra Benjamin Netanyahu

Neste sábado (11), Tel Aviv registrou protesto contra o governo do primeiro-ministro israelense, com milhares de pessoas que tomaram as ruas da cidade em Israel. As manifestações contrárias a Netanyahu não são de hoje.
Além de pedirem a soltura dos cerca de 240 reféns mantidos sob o poder do Hamas na Faixa de Gaza, os manifestantes criticaram o governo.
"Bibi, vá para casa", gritavam em coro os manifestantes.

Guerra entre Israel e Hamas

Diversas autoridades e lideranças ao redor do mundo têm pedido um cessar-fogo entre as partes e a efetivação da criação de dois Estados — conforme determinação da Organização das Nações Unidas (ONU).
Bandeira da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2023
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Mídia: apesar de condenarem guerra, Estados islâmicos aliados dos EUA barram medidas contra Israel
O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, já declarou que a saída para a crise no Oriente Médio só é possível com base na solução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê a chamada solução de dois Estados.
O conflito se estende desde 1947, quando foi determinada a criação de ambos os Estados, mas somente o israelense teve êxito.
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