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'Nenhuma indicação de que Irã ou aliados pretendem precipitar um conflito', diz enviado dos EUA

© AP Photo / Vahid SalemiEnlutados agitam bandeiras iranianas e islâmicas durante cerimônia que marca o aniversário da morte do general Qassem Soleimani, da Guarda Revolucionária, na Grande Mesquita Imam Khomeini, em Teerã. Irã, 3 de janeiro de 2023
Enlutados agitam bandeiras iranianas e islâmicas durante cerimônia que marca o aniversário da morte do general Qassem Soleimani, da Guarda Revolucionária, na Grande Mesquita Imam Khomeini, em Teerã. Irã, 3 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2023
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Apesar de dizer que não vê intenção iraniana em escalar o conflito, enviado dos Estados Unidos ao Oriente Médio alertou ser essencial que Teerã e o Hezbollah não empreendam ações provocativas.
O enviado especial norte-americano para questões humanitárias no Oriente Médio, David Satterfield, disse nesta quinta-feira (9) que não há indicação de que o Irã ou seus representantes na região pretendam precipitar um conflito além da guerra de Israel com o Hamas.

"Não acreditamos que um conflito envolvendo o Líbano e Israel seja de alguma forma inevitável", disse Satterfield em um briefing on-line com repórteres. "A realidade aqui e agora é que não há indicação de qualquer lado de que haja intenção de precipitar um conflito ou uma guerra", afirmou o enviado segundo a Reuters.

De acordo com o geógrafo Jorge Mortean, apesar da capacidade de combate do Irã, uma participação militar no conflito a favor da Palestina "é muito improvável". Um dos motivos é o sucateamento das Forças Armadas iranianas.
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"São equipamentos da época da revolução, ou seja, de mais de 40 anos. Apesar de serem numerosos, o poder de fogo é bem baixo perto de toda a tecnologia bélica de Israel e dos Estados Unidos, que já aportaram dois navios porta-aviões ali na região, caso o conflito venha a escalonar não por parte israelense", comentou o geógrafo em entrevista à Sputnik Brasil.
Além disso, o professor destacou que o governo iraniano não teria nada a ganhar entrando mais diretamente no conflito. Pelo contrário, poderia piorar a já debilitada situação financeira devido às sanções econômicas e à intensa crise política no cenário doméstico, afirmou.
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