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Seymour Hersh: Israel não vai parar de bombardear Gaza até que destrua 65% dos túneis do Hamas
Seymour Hersh: Israel não vai parar de bombardear Gaza até que destrua 65% dos túneis do Hamas
Os militares de Israel declararam a sua determinação em aumentar e ampliar a sua série de ofensivas em Gaza, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu... 01.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-01T11:31-0300
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A guerra total das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o grupo militante palestino Hamas inclui uma guerra subterrânea que visa destruir "um labirinto de túneis sob Gaza", escreveu o jornalista investigativo norte-americano Seymour Hersh em um artigo. Ele lembrou que, nos últimos dias, as FDI intensificaram a sua operação terrestre contra o Hamas, enviando colunas de tanques "diretamente para Gaza e disparando à distância contra alvos na cidade de Gaza". A fonte admitiu que embora tais táticas minimizem as baixas israelenses e aumentem as "mortes de inimigos", existem alguns problemas. Principalmente, sublinhou a fonte, os edifícios e bairros em Gaza são "destruídos [...] quer os civis estejam dentro desses edifícios ou não". Hersh, por sua vez, destacou que a Força Aérea Israelense (FAI) está fazendo o seu melhor para destruir "o extenso sistema de túneis do Hamas que inclui saídas e entradas por baixo dos milhares de edifícios residenciais e de escritórios na cidade de Gaza". Neste sentido, a fonte disse ao jornalista que quase 50% dos edifícios visados dentro da cidade de Gaza já foram destruídos, e que "o bombardeamento está programado para continuar até que a FAI atinja o seu objetivo de eliminar 65% das possíveis rotas de fugas em toda a cidade para a liderança do Hamas e seus combatentes". Hersh citou outra fonte não identificada que descreveu os túneis do Hamas como algo "deslumbrante por sua engenhosidade". Fontes distintas disseram ao jornalista que "não há sinal de que a liderança israelense vá parar a campanha de bombardeio quase ininterrupta até que 65% dos alvos de destruição tenham sido atingidos". Neste momento, acrescentou Hersh, a cidade de Gaza parece "um deserto mortal" devido aos bombardeios. Os informantes lhe disseram que cerca de 20 mil combatentes do Hamas "viviam e treinavam no vasto sistema [subterrâneo], que incluía aquecimento, luz, ventilação e até mesmo ar-condicionado. O acesso em toda a cidade tornou possível que muitos entrassem e saíssem para suas famílias na cidade de Gaza". As fontes também afirmaram que muitos túneis do Hamas "devem ter desabado como resultado dos pesados bombardeios e não está claro quanto tempo os militantes conseguirão sobreviver, apesar do grande armazenamento de alimentos e água nos túneis". As observações foram feitas depois de as FDI terem prometido intensificar a sua incursão terrestre em Gaza, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitando apelos relacionados com o cessar-fogo e dizendo que "Israel lutará até que esta batalha seja vencida".
https://sputniknewsbr.com.br/20231101/eua-ignoram-protesto-no-congresso-e-reforcam-apoio-a-israel-e-a-ucrania-por-interesses-politicos-31201338.html
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Seymour Hersh: Israel não vai parar de bombardear Gaza até que destrua 65% dos túneis do Hamas
11:31 01.11.2023 (atualizado: 12:58 01.11.2023) Os militares de Israel declararam a sua determinação em aumentar e ampliar a sua série de ofensivas em Gaza, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou as crescentes exigências internacionais para a suspensão do conflito.
A
guerra total das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o grupo militante palestino Hamas inclui uma guerra subterrânea que
visa destruir "um labirinto de túneis sob Gaza", escreveu o jornalista investigativo norte-americano Seymour Hersh em um
artigo.
Ele lembrou que, nos últimos dias, as FDI intensificaram a sua
operação terrestre contra o Hamas, enviando colunas de tanques "diretamente para Gaza e
disparando à distância contra alvos na cidade de Gaza".
O jornalista vencedor do Prêmio Pulitzer citou uma fonte militar não identificada dizendo que o objetivo era "romper o perímetro defensivo do Hamas em torno dos seus principais bunkers e túneis no centro da cidade de Gaza".
A fonte admitiu que embora tais táticas
minimizem as baixas israelenses e aumentem as "mortes de inimigos", existem
alguns problemas. Principalmente, sublinhou a fonte, os edifícios e bairros em Gaza são "destruídos [...] quer os civis estejam dentro desses edifícios ou não".
Além disso, "a abordagem lenta leva tempo. Quanto tempo Israel tem para prosseguir esta guerra?", questionou a fonte, referindo-se aos crescentes protestos mundiais contra a operação das FDI em Gaza.
Hersh, por sua vez, destacou que a
Força Aérea Israelense (FAI) está fazendo o seu melhor para destruir "o extenso sistema de túneis do Hamas que
inclui saídas e entradas por baixo dos milhares de edifícios residenciais e de escritórios na cidade de Gaza".
Neste sentido, a fonte disse ao jornalista que quase
50% dos edifícios visados dentro da cidade de Gaza já foram destruídos, e que "o bombardeamento está
programado para continuar até que a FAI atinja o seu objetivo de eliminar 65% das possíveis rotas de fugas em toda a cidade para a liderança do Hamas e seus combatentes".
Hersh citou outra fonte não identificada que descreveu os
túneis do Hamas como algo "
deslumbrante por sua engenhosidade".
"Havia túneis administrativos, túneis de comando e controle e túneis de armazenamento em toda a cidade de Gaza", afirmou a fonte, acrescentando que foi decidido após o ataque do Hamas de 7 de outubro que "todos os edifícios com saídas terminais e pontos de entrada deveriam ser bombardeados".
Fontes distintas disseram ao jornalista que "
não há sinal de que a liderança israelense vá parar a campanha de bombardeio quase ininterrupta até que 65% dos alvos de destruição tenham sido atingidos". Neste momento, acrescentou Hersh, a
cidade de Gaza parece "um deserto mortal" devido aos bombardeios.
Os informantes lhe disseram que cerca de 20 mil combatentes do Hamas "viviam e treinavam no vasto sistema [subterrâneo], que incluía aquecimento, luz, ventilação e até mesmo ar-condicionado. O acesso em toda a cidade tornou possível que muitos entrassem e saíssem para suas famílias na cidade de Gaza".
As fontes também afirmaram que muitos túneis do Hamas "
devem ter desabado como resultado dos pesados bombardeios e
não está claro quanto tempo os militantes conseguirão sobreviver, apesar do grande armazenamento de alimentos e água nos túneis".
"Também me disseram que não há energia em todo o sistema de túneis subterrâneos e que todos os combatentes e reféns vivem no escuro", disse Hersh. Concluindo, ele citou uma das fontes ao dizer que "da perspectiva de Israel, é agora uma guerra sem limites".
As observações foram feitas
depois de as FDI terem prometido
intensificar a sua incursão terrestre em Gaza, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitando apelos relacionados com o cessar-fogo e dizendo que "Israel lutará até que esta batalha seja vencida".