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Apoiando desescalada no Oriente Médio, Rússia e China 'se fortalecerão no mundo árabe', diz analista

© flickr.com / Mark TurnerBandeiras da Rússia e da China
Bandeiras da Rússia e da China - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2023
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Iniciativas conjuntas da Rússia e da China para diminuir a escalada da situação no Oriente Médio e retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses poderiam fortalecer a autoridade desses países no mundo árabe, disse à Sputnik o pesquisador Vasily Kashin.
A China está disposta a manter relações com Rússia a fim de reduzir as tenções no Oriente Médio e retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses, afirmou anteriormente o enviado especial de Pequim para questões do Oriente Médio, Zhai Jun.
"A China e a Rússia têm posições praticamente idênticas. Ambos os países declaram a necessidade de um cessar-fogo rápido e afirmam que a saída para essa situação só é possível por meio da criação de dois Estados: Israel e Palestina", disse o pesquisador sênior do Centro de Pesquisas Integradas Europeias e Internacionais da Escola Superior de Economia russa, Vasily Kashin.
"Apesar do fato de não tomarem partido de ninguém, ambos os países criticam Israel por agir de forma muito cruel", afirmou o pesquisador.
A posição de Moscou e Pequim "não será aceita por Israel e seus aliados ocidentais", uma vez que os países ocidentais assumem uma posição de apoio inequívoco a Israel, de acordo com o comunicado de Kashin.
"Essa coordenação ajudará a fortalecer a autoridade da Rússia e da China no mundo árabe", explicou ele.
A Rússia e a China podem reforçar a coordenação em organizações internacionais sobre a questão da resolução do conflito israelo-palestino e propor iniciativas conjuntas no âmbito da Organização das Nações Unidas, segundo o comunicado do especialista.
"A Rússia e a China podem formar uma coalizão de países em desenvolvimento, já que ambos os países têm capacidade diplomática especificamente com países não ocidentais. Isso criaria uma base significativa de apoio, podendo também pressionar Israel e o Ocidente", acrescentou Kashin.
A participação de Washington em iniciativas conjuntas entre Moscou e Pequim continua improvável. Isso se deve ao apoio inequívoco dos EUA a Israel, bem como às "relações abaladas" entre Moscou e Washington e à rápida deterioração na cooperação entre a China e os Estados Unidos.
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