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Novas divisões globais ficam à vista enquanto Biden vai a Israel e Putin à China, relata mídia

© Sputnik / Dmitry AzarovDelegação do presidente russo Vladimir Putin em frente ao Grande Salão do Povo, em Pequim, China, em 18 de outubro de 2023
Delegação do presidente russo Vladimir Putin em frente ao Grande Salão do Povo, em Pequim, China, em 18 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2023
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Enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou com visita a Israel, tentando mostrar o apoio firme de Washington ao povo israelense, o presidente russo, Vladimir Putin, visitou Pequim para participar no Fórum do Cinturão e Rota.
Essas duas viagens contrastantes deixam claro o quanto a paisagem política global mudou como resultado do conflito ucraniano e como essa paisagem alterada se reflete plenamente na atual guerra em Gaza, observa The New York Times.
O conflito entre Israel e Hamas e a escalada da crise regional após o ataque mortal a um hospital de Gaza nesta terça-feira (17) puseram em evidência as crescentes divisões entre o Ocidente, por um lado, e a Rússia e a China, por outro.

"Essas diferenças não são apenas sobre quem é o culpado pela escalada da violência. Elas também são sobre as diferenças de visões das regras que sustentam as relações globais – e sobre quem as define."

Como escreve a publicação, a Rússia e a China se recusaram a culpar o movimento Hamas. Em vez disso, elas criticaram o tratamento dado pelo lado israelense ao povo palestino, em particular, a decisão de Israel "de cortar a água e a eletricidade para Gaza e o número de mortos civis lá".
Assim, depois desses terríveis acontecimentos de terça-feira, os dois países, Rússia e China, apelaram à aprovação de uma resolução na ONU e a um cessar-fogo imediato.
Os planos de Biden para se reunir com líderes israelenses e árabes, incluindo o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, foram frustrados e para ele será mais difícil agir como um mediador honesto, aponta publicação.
Além disso, segundo o autor do artigo, o presidente americano será pressionado ainda mais para convencer Israel a permitir a entrega de ajuda humanitária, água e eletricidade à Faixa de Gaza.

"Autoridades israelenses também esperam que ele tente dissuadir o primeiro-ministro 'politicamente ferido' israelense Benjamin Netanyahu de uma reação exagerada que prejudicaria os interesses regionais da América."

Membros do grupo militante sírio Maghawir al-Thawra recebem treinamento com armas de fogo de soldados das Forças Especiais do Exército dos EUA no posto militar de Al-Tanf. Síria, 22 de outubro de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2023
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