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Ataque matou 500 e feriu 900 em hospital de Gaza; Palestina pede 'fim do genocídio intencional'

© AP Photo / Abed KhaledCorpos de palestinos mortos por bombardeio israelense no Hospital Batista al-Ahli, na cidade de Gaza, em 17 de outubro de 2023
Corpos de palestinos mortos por bombardeio israelense no Hospital Batista  al-Ahli, na cidade de Gaza, em 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.10.2023
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Israel nega autoria do ataque e responsabiliza o grupo palestino Jihad Islâmica.
Um bombardeio contra o Hospital Batista al-Ahli, localizado na cidade de Gaza, a maior cidade da Faixa de Gaza, deixou pelo menos 500 pessoas mortas nesta terça-feira (17). A contagem preliminar de vítimas foi divulgada pelo Ministério da Saúde da Palestina. Ao todo, o ataque ainda deixou mais de 900 pessoas feridas.
Segundo informações da Defesa Civil local, trata-se do ataque aéreo israelense mais letal dentre as cinco guerras travadas na região desde 2008. Em discurso na ONU, a ministra de Saúde palestina, Mai al-Kaila, fez um apelo aos países estrangeiros, à entidade e às instituições humanitária de todo o mundo: "salvem o nosso povo deste genocídio intencional".

"O massacre no Hospital al-Ahli não tem precedentes na nossa história. Embora tenhamos testemunhado tragédias em guerras e dias passados, o que aconteceu esta noite equivale a um genocídio", disse o porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmoud Basal.

© Foto / Reprodução / Redes sociaisRefugiados palestinos dentro de instalações próximas ao Hospital Batista al-Ahli, localizado em Gaza e bombardeado em 17 de outubro de 2023
Refugiados palestinos dentro de instalações próximas ao Hospital Batista al-Ahli, localizado em Gaza e bombardeado em 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.10.2023
Refugiados palestinos dentro de instalações próximas ao Hospital Batista al-Ahli, localizado em Gaza e bombardeado em 17 de outubro de 2023
O representante palestino na ONU, Riyad Mansour, também pediu ao presidente Joe Biden que pressione Israel por um cessar-fogo e passe a considerar a opinião de seu povo, que é fortemente afetado pela guerra.

"A nossa posição comum é um cessar-fogo imediato. Ele [Biden] é capaz de dizer a Israel 'basta, vocês devem parar com este massacre do povo palestino na Faixa de Gaza'. Que pare, que a ajuda humanitária seja entregue, não expulsem dois milhões de palestinos e não os empurre para a Jordânia", disse Mansour.

Após o ataque, a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que o hospital chegou a receber uma ordem de evacuação por Israel. Porém, a medida era "impossível de ser executada" por conta das condições de segurança na parte Norte da Faixa de Gaza, além do estado crítico de muitos pacientes internados, falta de ambulâncias para transporte, profissionais e até vagas no sistema de saúde da região.

Israel afirma que Jihad Islâmica foi autora do ataque

Logo após o ataque, as Forças de Defesa de Israel (FDI), informaram, em comunicado, que hospitais não são alvo dos militares israelenses.
"As FDI estão investigando a origem da explosão e, como sempre, priorizando a precisão e a confiabilidade. Pedimos a todos que procedam com cautela."
Posteriormente, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, responsabilizou o grupo palestino Jihad Islâmica pelo ataque ao hospital, em comunicado divulgado nas redes sociais.
"A análise da inteligência das FDI indicou que os terroristas dispararam foguetes contra a Faixa de Gaza, nas proximidades do hospital al-Ahly, no exato momento do ataque [ao hospital]. De acordo com informações de inteligência, coletada de nossas diversas fontes, a Jihad Islâmica é responsável pelo ataque fracassado que atingiu o hospital", disse Hagari.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reforçou a versão das FDI, em uma postagem nas redes sociais.
O chefe do gabinete político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, garantiu que a responsabilidade pelo ataque ao hospital é de Israel e dos Estados Unidos, que apoiam o país no conflito. "A responsabilidade deste massacre recai sobre o inimigo que atacou um hospital, uma mesquita e uma igreja no mesmo local, bem como sobre os americanos que, dando cobertura ilimitada a este inimigo, lhe permitem realizar estes massacres", disse em vídeo divulgado nas redes sociais.

'Mancha na consciência da humanidade'

O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina também se manifestou e declarou que o ataque mortal ao hospital foi um "massacre a sangue frio" e que vai permanecer para sempre como uma "mancha na consciência da humanidade".
Além disso, também pediu ao Conselho de Segurança da ONU a "condenar e acabar com esta carnificina e impunidade descontrolada".

"O massacre a sangue frio cometido contra centenas de civis palestinos abrigados no Hospital Batista [Hospital Ahli Arabi] na Cidade de Gaza pelas forças de ocupação israelenses [FDI] permanecerá para sempre uma mancha na consciência da humanidade, que tem testemunhado os horrores cometidos contra o povo palestino sem tomar medidas para detê-lo", enfatizou.

© AP Photo / Emrah Gurel/AP PhotoManifestantes saem às ruas na Turquia em apoio ao povo palestino após bombardeio deixar mais de 500 mortos em hospital na Faixa de Gaza. Istanbul, 17 de outubro de 2023
Manifestantes saem às ruas na Turquia em apoio ao povo palestino após bombardeio deixar mais de 500 mortos em hospital na Faixa de Gaza. Istanbul, 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil
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Manifestantes saem às ruas na Turquia em apoio ao povo palestino após bombardeio deixar mais de 500 mortos em hospital na Faixa de Gaza. Istanbul, 17 de outubro de 2023
© AP Photo / Emrah Gurel/AP PhoytoPolícia tenta conter manifestantes durante ato pró-palestina na Turquia. Istanbul, 17 de outubro de 2023
Polícia tenta conter manifestantes durante ato pró-palestina na Turquia. Istanbul, 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil
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Polícia tenta conter manifestantes durante ato pró-palestina na Turquia. Istanbul, 17 de outubro de 2023
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Manifestantes saem às ruas na Turquia em apoio ao povo palestino após bombardeio deixar mais de 500 mortos em hospital na Faixa de Gaza. Istanbul, 17 de outubro de 2023
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Polícia tenta conter manifestantes durante ato pró-palestina na Turquia. Istanbul, 17 de outubro de 2023

Protestos pelo mundo ganham as ruas

Na Cisjordânia, manifestantes foram às ruas após o ataque aéreo deixar 500 mortos. Houve confrontos violentos após os serviços de segurança tentarem dispersar o público e tiros foram ouvidos nas ruas em Ramallah. O Ministério da Saúde palestino confirmou ainda que uma pessoa foi morta a tiros pelas forças israelenses por conta dos atos na aldeia de Nabi Saleh, perto de Ramallah.
Já em Amã, na capital da Jordânia, a embaixada de Israel foi incendiada. Uma multidão tomou conta de espaços públicos e pede pela abertura das fronteiras com o território palestino.
Em Istambul, na Turquia, também aconteceu um grande ato contra o ataque de Israel e a favor do povo palestino. Centenas de pessoas ocuparam as ruas com bandeiras e gritos de ordem contra o massacre.

Jordânia cancela encontro com presidente americano

A morte de mais de 500 palestinos, entre muitas crianças e mulheres, também levou a Jordânia a cancelar o encontro trilateral com os Estados Unidos e o Egito em Amã. O encontro para discutir a situação no Oriente Médio reuniria o presidente americano Joe Biden, além do rei da Jordânia Abdullah II e o presidente do Egito Abdel Fattah al-Sissi.

"A Jordânia decidiu não realizar a cúpula quadrilateral que estava marcada para quarta-feira em Amã", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do reino, Ayman al-Safadi.

O presidente dos EUA já deixou o país para a viagem a agenda segue sem mudanças em Israel. A comitiva de Biden partiu para a Base Conjunta de Andrews, de onde voará para Tel Aviv para se encontrar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Antes do ataque aéreo na Faixa de Gaza, estava previsto o encontro na Jordânia, que também teria a presença do Palestina, Mahmoud Abbas, que também cancelou sua participação no encontro com o chefe de Estado norte-americano.
© AP Photo / Abed Khaled/AP PhotoPalestinos feridos pós uma explosão a hospital na Faixa de Gaza são transferidos para outra unidade. Cidade de Gaza, 17 de outubro de 2023
Palestinos feridos pós uma explosão a hospital na Faixa de Gaza são transferidos para outra unidade. Cidade de Gaza, 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.10.2023
Palestinos feridos pós uma explosão a hospital na Faixa de Gaza são transferidos para outra unidade. Cidade de Gaza, 17 de outubro de 2023

Rússia e Emirados Árabes Unidos pedem reunião na ONU

A Rússia e os Emirados Árabes Unidos pediram uma reunião emergencial no Conselho de Segurança da ONU por conta da situação para a próxima quarta-feira (18), quando também havia previsão dos países do grupo votarem a proposta de cessar-fogo.
"A Rússia e os Emirados Árabes Unidos solicitaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para a manhã de 18 de outubro, em conexão com o ataque ao hospital em Gaza", disse o o primeiro vice-representante permanente russo na ONU, Dmitry Polyanskiy.
O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, classificou o ataque monstruoso como um crime de guerra. A autoridade também enfatizou que a "responsabilidade final recai àqueles que cinicamente lucram com as guerras nos países e continentes diferentes". Medvedev ainda condenou quem atrapalha a missão global de defesa dos valores democráticos.

Ataque é fortemente condenado pela comunidade internacional

Devido ao ataque, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, cancelou sua reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, que estava prevista para amanhã (18), segundo informações da agência Associated Press.
De acordo com o Ministério da Saúde palestino, além das centenas de vítimas do bombardeio ao hospital, uma escola vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU) que abrigava refugiados também foi atingida.
A emissora árabe Al Jazeera reportou que milhares de civis estavam no hospital em busca de medicamentos e abrigo contra os ataques aéreos perpetrados por Israel, cujas operações de bombardeio chegaram ao 11º dia nesta terça-feira (17).
Gabinete de Comunicação Social do Governo: #Israel cometeu um crime de guerra, tendo como alvo o pátio do Hospital Batista. // Centenas de moradores de Gaza deslocados se abrigaram no pátio do hospital pensando que seria seguro pelo fato de o hospital ser patrocinado por instituições de caridade cristãs.
Ziad Shehadah, médico e residente em Gaza, disse à Al Jazeera que todas as pessoas abrigadas no hospital eram civis palestinos.

"O que aconteceu é terrível, porque essas pessoas, todas elas, são civis. Fugiram das suas casas e chegaram a um local que acreditavam ser seguro — um hospital, que, de acordo com o direito internacional, é um local seguro", declarou. "O número de mortos neste momento é superior a 500, mas acreditamos que [...] chegará a mais de mil. É um massacre", acrescentou Shehadah.

Egito: 'Violação perigosa do direito humanitário internacional'

O governo do Egito condenou o ataque ao hospital na cidade de Gaza.

"Este ataque deliberado a alvos civis é uma violação perigosa do direito humanitário internacional e dos valores humanos básicos", afirmou um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do país, que faz fronteira com a parte sul da Faixa de Gaza.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, já afirmou que grupos pró-iranianos na região podem agir contra o território de Israel nas próximas horas.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto por conta do ataque ao hospital.
Em comunicado, o grupo Hamas afirmou que o massacre no hospital configura crime de genocídio. O grupo destacou que o ataque israelense deixou centenas de mortos, a maioria famílias deslocadas, pacientes, crianças e mulheres.

"[O ataque] Também expõe o apoio dos EUA e do Ocidente a essa ocupação criminosa. A comunidade internacional e os países árabes e islâmicos devem assumir suas responsabilidades e intervir imediatamente", diz o texto.

Presidente da Turquia descreve situação como 'atrocidade'

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também endossou as críticas ao suposto ataque de Israel e descreveu a situação como mais um exemplo das "atrocidades" cometidas pelo Exército do país.

“O bombardeio de um hospital com mulheres, crianças e civis inocentes é o exemplo mais recente dos ataques de Israel desprovidos dos valores humanos mais básicos. Exorto toda a humanidade a tomar medidas para pôr termo a estas atrocidades em Gaza, que não têm precedentes na história”, Erdogan escreveu na rede social X.

O Ministério das Relações Exteriores turco chamou o ocorrido de "ataque bárbaro" e disse que a "mentalidade que visa atacar civis, hospitais e escolas será inevitavelmente responsabilizada pelas suas ações perante o direito internacional e a sua consciência".

Países árabes pedem que responsáveis sejam entregues à Justiça

Também na ONU, o grupo de países árabes pediu que os responsáveis pelo bombardeio ao hospital em Gaza no décimo segundo dia de conflito sejam levados à Justiça.
"Apelamos ao Conselho de Segurança da ONU para que cumpra a sua responsabilidade e apelamos a um cessar-fogo sem condições prévias", disse o representante da Jordânia na ONU, Mahmoud Al-Hamoud.

Macron diz que nada 'justifica atacar civis'

Aliado histórico de Israel, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou nas redes sociais que "nada pode justificar" um ataque a civis e ainda apelou por um acesso humanitário urgente à Faixa de Gaza.
"Nada pode justificar um ataque contra um hospital. Nada pode justificar atingir civis. A França condena o ataque ao hospital al-Ahli Arabi em Gaza, que causou tantas vítimas palestinas. Pensamos nelas. O acesso humanitário à Faixa de Gaza deve ser aberto sem demora", alegou no X.
© AP Photo / Abed KhaledCorpos de pacientes mortos após bombardeio em hospital que deixou pelo menos 500 mortos. Faixa de Gaza, 17 de outubro de 2023
Corpos de pacientes mortos após bombardeio em hospital que deixou pelo menos 500 mortos. Faixa de Gaza, 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.10.2023
Corpos de pacientes mortos após bombardeio em hospital que deixou pelo menos 500 mortos. Faixa de Gaza, 17 de outubro de 2023

Iraque declara luto de três dias

As autoridades iraquianas declararam luto oficial de três dias em todo o país por conta do bombardeio que deixou mais de 500 mortos no hospital O porta-voz do governo do Iraque, Bassem al-Awadi, ainda afirmou que Israel "foi longe ao cruzar todas as fronteiras e linhas vermelhas em sua agressão, desde seu vergonhoso passado de cometer massacres em Qana, Sabra e Shatila, até seu atual crime hediondo".
O porta-voz também culpou à comunidade internacional e "todos os observadores que veem estes crimes por parte dos sionistas [Israel], mas não impede a máquina de morte israelita dirigida aos civis".
"Também declaramos luto geral em toda a República do Iraque durante três dias por respeito e tristeza pelas almas inocentes que se tornaram vítimas do silêncio internacional antes de se tornarem vítimas do fogo da agressão bárbara", acrescentou.

OMS: 'apelamos pela proteção imediata dos civis'

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, condenou o ataque ao hospital em uma postagem em sua conta na rede social X (antigo Twitter).
A OMS condena veementemente o ataque ao hospital al-Ahli, no norte de Gaza. As primeiras informações indicam centenas de mortos e feridos. Apelamos pela proteção imediata dos civis, pelos cuidados de saúde e contra as ordens de evacuação.
O movimento Hezbollah, que tem atuação no Líbano, convocou um "dia de fúria" por conta do atentado contra o hospital na Faixa de Gaza e ainda culpou Israel pelo massacre. "Quarta-feira [18 de outubro] será um dia de raiva sem precedentes contra o inimigo e seus crimes, bem como contra a visita [do presidente dos EUA, Joe Biden] à entidade sionista [Israel] para encobrir e proteger esta entidade criminosa", informou o grupo em comunicado.
O ataque ao hospital acontece pouco tempo antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel, e eleva a pressão contra Washington. Biden vem sendo criticado por não condenar as ações militares de Israel na Faixa de Gaza.
Se, há poucos dias, a retórica da Casa Branca ecoava o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nas últimas horas uma mudança de tom foi observada, com a preocupação voltada para a entrega de ajuda humanitária e para a retirada de civis da Faixa de Gaza.
Desde o ataque do Hamas, no último dia 7, que matou cerca de 1,4 mil pessoas em Israel, aproximadamente 3 mil palestinos foram mortos pelas forças israelenses. Esta contagem ainda não considera o ataque ao hospital na cidade de Gaza.

Secretário-geral da ONU se diz 'horrorizado' com ataque

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou na rede social X (antigo Twitter) que "condena veementemente" o bombardeio ao hospital.
Ele ressaltou, ainda, que hospitais estão sob proteção das leis humanitárias internacionais.

Escola gerida pela ONU foi atacada no início do mês

No início deste mês, com a intensificação do conflito entre Israel e Hamas, uma escola gerida pela agência da ONU para refugiados palestinos foi atacada pelo país na Faixa de Gaza. Conforme a agência, pelo menos outras quatro unidades no território também sofreram com bombardeios.
Em janeiro de 2009, militares israelitas provocaram a morte de mais de 40 pessoas após ataque a uma escola no campo de Jabalia, em Gaza. Já na guerra de 2014, outra escola que era usada para abrigar famílias palestinas na mesma localidade, foi bombardeada e pelo menos 15 pessoas morreram, a maioria crianças e mulheres.
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