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Experimentos biológicos podem estar por trás de infecções resistentes de soldados ucranianos
Experimentos biológicos podem estar por trás de infecções resistentes de soldados ucranianos
Sputnik Brasil
Soldados ucranianos têm apresentado altos níveis de infecções resistentes a antibióticos, segundo notícia do jornal britânico Financial Times. De acordo com um... 03.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-03T14:33-0300
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2023-10-03T15:00-0300
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O primeiro caso de um soldado ucraniano com essas infecções foi notado pelas instituições ocidentais em agosto, quando um militar foi transferido de Dnepropetrovsk para um hospital militar americano localizado na Alemanha. Lá ele foi diagnosticado com várias infecções resistentes a antibióticos.Rapidamente, pesquisadores americanos emitiram um alerta para os países europeus sobre um "aumento no risco" de transmissão de bactérias resistentes a antibióticos.Experimentos biológicos: uma possível guerra biológica a caminho?Geralmente as bactérias criam resistências às substâncias antibióticas por repetidas exposições aos medicamentos.Para Igor Nikulin, ex-inspetor da comissão de armas químicas, bacteriológicas e biológicas da ONU, baixos padrões de cuidado e uso descontrolado de antibióticos não são suficientes para explicar esse fenômeno."Notamos que assim que as hostilidades começaram em Donbass, surgiram imediatamente várias doenças atípicas para essa região, como SARS, gripe aviária e similares. Tudo isso está relacionado com as atividades dos laboratórios biológicos militares dos EUA", acrescentou o especialista.A opinião do antigo inspetor da ONU vai ao encontro de um relatório de julho de 2022 do Ministério da Defesa russo que apontou que laboratórios biológicos americanos na Ucrânia estariam realizando testes em militares ucranianos."Foi revelada falta de efeito terapêutico durante a administração de medicamentos antibacterianos. Altas concentrações de antibióticos, incluindo sulfonamidas e fluoroquinolonas, foram detectadas no sangue de militares ucranianos", apontou o relatório.O mais preocupante seriam as possíveis razões para isso.
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Experimentos biológicos podem estar por trás de infecções resistentes de soldados ucranianos
14:33 03.10.2023 (atualizado: 15:00 03.10.2023) Soldados ucranianos têm apresentado altos níveis de infecções resistentes a antibióticos, segundo notícia do jornal britânico Financial Times. De acordo com um ex-inspetor da comissão de armas químicas, bacteriológicas e biológicas da ONU ouvido pela Sputnik, essas características são típicas de quem passou por experimentos médicos.
O
primeiro caso de um soldado ucraniano com essas infecções foi notado pelas instituições ocidentais em agosto, quando um militar foi transferido de
Dnepropetrovsk para um hospital militar americano localizado na Alemanha. Lá ele foi diagnosticado com
várias infecções resistentes a antibióticos.
"Os médicos obtiveram amostras de sangue, urina, vigilância respiratória e perirretal. As amostras evidenciaram o crescimento e a presença de A. baumannii, Enterococcus faecium, Klebsiella pneumoniae e duas morfologias distintas de P. aeruginosa. Nas hemoculturas também cresceram uma terceira P. aeruginosa. Usando o sistema automatizado Vitek 2, descobriu-se que os organismos gram-negativos não são suscetíveis a quase todos os antibióticos testados", explicou o artigo.
Rapidamente, pesquisadores americanos emitiram um alerta para os países europeus sobre um
"aumento no risco" de transmissão de bactérias resistentes a antibióticos.
Experimentos biológicos: uma possível guerra biológica a caminho?
Geralmente as bactérias criam resistências às substâncias antibióticas por repetidas exposições aos medicamentos.
Para
Igor Nikulin, ex-inspetor da comissão de armas químicas, bacteriológicas e biológicas da ONU, baixos padrões de cuidado e
uso descontrolado de antibióticos não são suficientes para explicar esse fenômeno.
"Notamos que assim que as hostilidades começaram em Donbass, surgiram imediatamente várias doenças atípicas para essa região, como
SARS,
gripe aviária e similares. Tudo isso está relacionado com as atividades dos
laboratórios biológicos militares dos EUA", acrescentou o especialista.
"Um grande número de anticorpos foi detectado no sangue dos soldados: peste, [...] antraz, febre hemorrágica da Crimeia-Congo em quase todos eles. Então eles provavelmente foram tratados para essas doenças. Portanto há um alto nível de antibióticos no sangue e a cepa da qual adoeceram. E se tornou resistente a todos os antibióticos. Experimentos foram realizados com eles [os soldados]."
A opinião do antigo inspetor da ONU vai ao encontro de um relatório de julho de 2022 do Ministério da Defesa russo que apontou que laboratórios biológicos americanos na Ucrânia estariam realizando testes em militares ucranianos.
"Foi revelada falta de efeito terapêutico durante a administração de medicamentos antibacterianos. Altas concentrações de antibióticos, incluindo sulfonamidas e fluoroquinolonas, foram detectadas no sangue de militares ucranianos", apontou o relatório.
O mais preocupante seriam as possíveis razões para isso.
"Esse fato pode indicar o uso profilático de antibióticos e o preparo do pessoal para desempenhar tarefas em condições de infecção biológica. Por exemplo, a preparação para o agente causador da cólera, que confirma indiretamente as informações do Ministério da Defesa russo sobre o planejamento do uso de agentes biológicos pelas forças especiais ucranianas", apontou o MD.
