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Comércio de petróleo sancionado está crescendo enquanto EUA fazem vista grossa, relata mídia

CC BY 2.0 / rabiem22 / Romantic Oil TankerPetroleiro (imagem de referência)
Petroleiro (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2023
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Analistas dizem que o aumento do movimento do petróleo em contravenção às sanções ocidentais está frequentemente acontecendo com o pleno conhecimento do governo dos EUA, escreve o jornal The Guardian.
Escondido dentro dos registros sólidos dos relatórios de comércio internacional da China, uma aparente anomalia se revelou no final de 2022.
Assim, analistas examinando o movimento do petróleo em todo o mundo localizaram um desequilíbrio extraordinário nas contas do país; uma aberração branda que ajudou a revelar o jogo arriscado que está sendo jogado pelos EUA e seus aliados para manter uma alta oferta de petróleo em todo o mundo.
De acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), a verdade é chocantemente descarada e cada vez mais comum; o petróleo originário de países atualmente sancionados pelos EUA e seus aliados está sendo sistematicamente relacionado como proveniente de países terceiros, como a Malásia, Omã e os Emirados Árabes Unidos, a fim de contornar embargos internacionais.
Sob este processo agora bem reconhecido, o petróleo é retirado de Rússia, Irã ou Venezuela para pontos de encontro no Sudeste Asiático e transferido de petroleiro para petroleiro, onde é então rotulado outra vez como vindo de um produtor de petróleo nas proximidades, antes de ser enviado para a China, observa publicação.
Estas transferências de petróleo entre navios são altamente arriscadas, ameaçando tanto o ambiente como a segurança das tripulações envolvidas.
Além disso, elas ocorrem com pouca supervisão e muitas vezes em condições perigosas no alto mar. Apesar disso, essas transferências estão sendo realizadas diariamente, enquanto autoridades locais e governos ocidentais fecham os olhos.
Apesar desses esforços, o comércio de petróleo sancionado de países como Rússia e Irã cresceu no último ano e segundo o grupo de vigilância União contra um Irã Nuclear (UANI, na sigla em inglês), 91% desse petróleo foi importado pela China.
Analistas enfatizam que esse comércio está acontecendo com o pleno conhecimento do governo Biden, que priorizou aberturas diplomáticas com o Irã sobre a aplicação de suas próprias sanções.
Petroleiro (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2023
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