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Operação militar especial russa
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Munições de fragmentação dos EUA podem mudar cenário da contraofensiva ucraniana?

© Christopher Okula/Força Aérea dos EUA Folheto com as bombas do B-52
Folheto com as bombas do B-52 - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2023
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Washington deu sinal verde para novos fornecimentos de munições de fragmentação à Ucrânia, mesmo depois de o primeiro lote dessas munições não ajudar o regime de Kiev a progredir em sua contraofensiva.
O assentamento de Urozhainoe, no sudoeste da República Popular de Donetsk, foi alvo de bombardeios pesados com munições de fragmentação usadas pelas forças ucranianas, causando sérios danos aos prédios residenciais na região, segundo as tropas russas.
Mesmo com todo o aparato militar ocidental, o regime de Kiev perdeu o controle do assentamento, reconquistado pela Rússia em agosto, mostrando mais uma vez o fiasco das armas enviadas pelos Estados Unidos e sua trupe.
"O uso das munições de fragmentação não resultou em resultados operacionais sérios [...]. O que é compreensível, pois as munições de fragmentação são projetadas para destruir alvos que estão fora dos abrigos, e nossas tropas estão em abrigos", afirmou à Sputnik Konstantin Sivkov, correspondente da Academia Russa de Ciências de Foguetes e Artilharia.
Por sua vez, Aleksei Sukonkin, observador militar russo, observou à Sputnik que um novo lote dessas munições não fará qualquer diferença no campo de batalha, como já foi possível constatar durante três meses de uma contraofensiva pífia da Ucrânia.
"Não há avanço operacional com um progresso ou acesso ao chamado espaço operacional, onde não há obstáculos para a movimentação das tropas avançando, não há algo desse tipo no momento. A transferência de projéteis com ogivas de fragmentação não mudou o curso das ações", destacou.
Sendo assim, fica mais do que claro que a "super eficiência" das munições americanas e de seus aliados nada mais é do que uma propaganda barata para continuar com seu fornecimento, enfatizou Sivkov.
"É uma propaganda para justificar o fornecimento das munições de fragmentação à Ucrânia. Pois se falar a verdade, vai levantar questões sobre seu fornecimento", observou.
Ao ser questionado sobre os motivos que levaram os EUA a persistirem no envio de munições que não têm efeito considerável na contraofensiva ucraniana, Sukonkin afirmou que essa é a única opção restante para os norte-americanos.
"[Os Estados Unidos] fazem isso porque precisam transferir, e [os ucranianos] precisam de algo para continuar o combate", afirmou.
Sem resultados no campo de batalha, o regime de Kiev está usando estas munições contra alvos civis, inclusive para matar inocentes, e para Sivkov, os oficiais americanos estão cientes das ações criminosas de Kiev, assim como a imprensa americana, mas preferem esconder os fatos.
As munições de fragmentação são proibidas em mais de 100 países porque, quando explodem, lançam pequenas bombas sobre uma extensa área. Por sua vez, Ucrânia usa munições de fragmentação para ataques, que recebeu dos EUA como parte de um pacote de assistência militar.
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