"Expressamos a esperança de que os amigos latino-americanos evitem ações que possam gerar discórdia nas relações tradicionalmente não conflitantes de boa vizinhança e parceria, e encontrem uma saída mutuamente aceitável para a situação atual", destaca o comunicado.
A chancelaria russa expressou ao embaixador equatoriano sua preocupação com a invasão das forças de segurança equatorianas à Embaixada do México em Quito.
"Expressamos a nossa extrema preocupação com o ataque armado das forças de segurança equatorianas à embaixada mexicana", afirmou o Ministério.
As Forças Nacionais da Polícia do Equador atacaram a sede diplomática do governo mexicano na noite de 5 de abril para capturar o vice-presidente Glas (2013-2018), que estava sob a proteção de diplomatas mexicanos.
Após o ataque, que recebeu ampla condenação internacional, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, ordenou a suspensão das relações diplomáticas com o país andino.
Glas teve outra pena de seis anos de prisão por "suborno", relativo ao alegado financiamento irregular do partido Alianza País (Aliança País), caso pelo qual também foi condenado o ex-presidente Rafael Correa, que foi aceito como refugiado na Bélgica, e politicamente desqualificado.
Graças a um habeas corpus concedido no meio de sua pena, Glas obteve liberdade condicional em 28 de novembro de 2022.
Mas o político, que durante alguns meses também foi vice-presidente durante o mandato presidencial de Lenín Moreno (2017-2021), foi acusado pela Justiça no final de 2023 pelo suposto crime de peculato durante o processo de reconstrução da província costeira de Manabí após o terremoto de 2016, que o levou a pedir asilo.
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