Operação militar especial russa

Mídia: ataques da Ucrânia a alvos na Rússia podem subir preços energéticos mundiais e minar os EUA

Um colunista avisou que as ações da Ucrânia podem ter efeitos negativos menos desejados, algo que foi lembrado pela Casa Branca em sua comunicação com Kiev.
Sputnik
Os ataques da Ucrânia a instalações na Rússia podem prejudicar os mercados globais de energia e até mesmo afetar a política dos EUA, advertiu na sexta-feira (6) a agência norte-americana Bloomberg.
"Uma recente série de ataques, principalmente a refinarias de petróleo russas, pode potencialmente prejudicar não apenas os esforços de guerra de Moscou, mas também os mercados globais de energia e até mesmo a política dos EUA", disse o colunista Liam Denning em um artigo de opinião.
O autor do texto acredita que as ações de Kiev contra as instalações russas podem ser vistas não apenas como ataques contra o inimigo, mas também como um sinal contra a indecisão dos Estados Unidos na questão da alocação de nova ajuda.
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Entre outras coisas, Denning aponta que anteriormente Vladimir Zelensky disse que Kiev não cessaria os ataques, apesar das reclamações de Joe Biden, presidente dos EUA, de que era necessário não esquecer o aumento dos preços, inclusive da energia, em um ano de eleição presidencial.
Como cita a matéria da Bloomberg, os ataques ucranianos ameaçam com perturbações reais no mercado global de produtos petrolíferos. Além disso, diz, as decisões de Kiev sobre uma possível escalada podem afetar a posição de Washington, que pode até parar de ajudar no conflito por causa de sua imagem perante o eleitorado.
Anteriormente, Denis Shmygal, primeiro-ministro da Ucrânia, admitiu que os ataques da Ucrânia às refinarias de petróleo russas visavam os moradores russos.
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