A OTAN decidiu criar uma missão especial dedicada à Ucrânia, disse na quinta-feira (4) o ministro das Relações Exteriores da Polônia.
"Tomamos a decisão de estabelecer uma missão da OTAN", declarou Radoslaw Sikorski, acrescentando que "isso não significa que entraremos em guerra".
Segundo ele, a iniciativa "usará as capacidades de coordenação, treinamento e planejamento da aliança para apoiar a Ucrânia de uma forma mais coordenada".
Ao mesmo tempo, também na quinta-feira (4), Donald Tusk, primeiro-ministro do país, abordou a possibilidade de envolvimento direto de Varsóvia no conflito ucraniano.
"No momento, posso repetir o que disse ao presidente [francês] Emmanuel Macron e a outros líderes, incluindo o presidente [dos EUA] Joe Biden: a Polônia não tem planos de se envolver diretamente na guerra em território ucraniano", disse Tusk, quando perguntado sobre a intenção de criar uma missão especial para a Ucrânia.
No final de fevereiro Macron argumentou que o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não deveria ser descartado, o que gerou controvérsia na União Europeia. O Kremlin alertou que, se o Ocidente enviar suas Forças Armadas para ajudar Kiev, será impossível evitar um conflito direto entre a Rússia e a OTAN.
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