Panorama internacional

Analista: ataques israelenses em Gaza provam ser parte do esforço para 'industrializar o genocídio'

O sistema Lavender teria marcado cerca de 37 mil palestinos como suspeitos de serem militantes, normalmente tendo como alvo as suas casas para possíveis ataques aéreos, e não durante o curso da atividade militar, aponta levantamento.
Sputnik
De acordo com um relatório publicado na +972 Magazine, o Exército israelense marcou milhares de habitantes de Gaza como "suspeitos de assassinato", utilizando sistemas de inteligência artificial (IA) e "pouca supervisão humana".
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O sistema utilizado é chamado de Lavender e "desempenhou um papel central no bombardeamento sem precedentes dos palestinos, especialmente durante as fases iniciais da guerra", observa o relatório, sublinhando que as autoridades israelenses trataram os resultados como se fossem "decisões humanas".
Esteban Carrillo, jornalista equatoriano baseado em Beirute e atual editor do The Cradle, participou nesta sexta-feira (5) do Fault Lines da Sputnik para discutir os atuais acontecimentos na Faixa de Gaza.
Questionado sobre o Lavender, que foi concebido para marcar todos os "agentes suspeitos" no Hamas e na Jihad Islâmica Palestina como ameaças potenciais, Carrillo observou que o genocídio é um "empreendimento demorado" e que a tecnologia utilizada provavelmente veio do Ocidente.

"Não são apenas os Lavender. Eles também estão usando câmeras de reconhecimento facial em Gaza para identificar pessoas que consideram ser do Hamas. Porque se você for pelos números fornecidos por Tel Aviv, todo homem, homem adulto em Gaza que foi morto é um terrorista", disse Carrillo.

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