Panorama internacional

China acusa EUA de usarem 'inexistente ameaça militar chinesa' para aumentarem despesa militar

A China se expressou contra as políticas dos EUA e, mais concretamente, contra a aliança AUKUS, composta pela Austrália, os EUA e o Reino Unido, que vê como criando tensões em uma era em que isso devia ser uma questão do passado.
Sputnik
A China se opõe à prática dos EUA de criar artificialmente inimigos a partir do nada para aumentar seu orçamento militar, disse um porta-voz do Ministério da Defesa chinês.
"Como pretexto para aumentar o orçamento militar, os EUA têm usado repetidamente a China, fabricado e inflado a inexistente 'ameaça militar chinesa'. Essa prática de criar artificialmente inimigos do nada é extremamente perigosa do ponto de vista estratégico, e a China se opõe firmemente a ela", disse Wu Qian em uma coletiva de imprensa.
O porta-voz disse que "nos últimos anos, os EUA continuaram aumentando significativamente seu orçamento militar", que excede o total de gastos militares de nove países, sublinhando que "a comunidade internacional está prestando muita atenção a isso".
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"A China não quer ameaçar ninguém, mas não teme ameaças de ninguém", disse Wu, acrescentando que "ninguém, nenhuma força, pode impedir o desenvolvimento e o crescimento das Forças Armadas chinesas".

AUKUS – o pomo da discórdia

Lin Jian, outro porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, por sua vez, criticou a formação de "pequenos grupos" de países e seu envolvimento em confrontos em bloco, comentando os possíveis planos da Nova Zelândia de se juntar aos projetos do bloco militar AUKUS.
As autoridades neozelandesas esperam que a China respeite o direito do país a uma "política externa independente", disse anteriormente Winston Peters, ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia.
O diplomata chinês afirmou que "com relação à chamada parceria de segurança trilateral entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália, sublinhamos repetidamente que a participação em confrontos em bloco e a organização de pequenos grupos vão contra as tendências dos tempos e não estão de acordo com a vontade comum dos países da região", acrescentando que "a China, como vários países amantes da paz no mundo e na região, tem sérias preocupações em relação ao AUKUS".
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