Panorama internacional

EUA criticam expansão de assentamentos judaicos na Cisjordânia: 'Enfraquece segurança de Israel'

Washington criticou as ações israelenses de fazer crescer ilegalmente seus assentamentos no território palestino ocupado, que também vê como nada práticos do ponto de vista de sua própria segurança.
Sputnik
A Casa Branca declarou na sexta-feira (23) que a expansão dos assentamentos de Israel na Cisjordânia ocupada é inconsistente com o direito internacional.
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, disse durante uma coletiva de imprensa em Buenos Aires, Argentina, que em Washington estavam "decepcionados" com o anúncio de Israel sobre os planos de construção de novas habitações na Cisjordânia, e que tais passos eram contraproducentes para alcançar uma paz duradoura.
"Eles também são inconsistentes com a lei internacional. Nosso governo mantém uma firme oposição à expansão dos assentamentos e, em nossa opinião, isso apenas enfraquece, e não reforça, a segurança de Israel", disse Blinken.
O governo dos EUA tem imposto sanções a colonos israelenses acusados de envolvimento na violência contra palestinos na Cisjordânia. No entanto, a administração de Joe Biden não tem aplicado grande pressão sobre Tel Aviv.
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A maioria dos países considera os assentamentos, que em muitas áreas separam as comunidades palestinas umas das outras, como uma violação da lei internacional, enquanto Israel afirma um direito bíblico de posse da terra.
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro até o momento, a campanha militar de Israel já deixou quase 30 mil palestinos mortos.
Enquanto isso, do lado israelense, quase 1.500 pessoas foram mortas.
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