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Ataques aéreos de Israel em Rafah deixam ao menos 100 mortos e centenas de feridos, reporta mídia

© AP Photo / Hatem AliPalestinos passam por prédio residencial destruído em um ataque israelense em Rafah. Faixa de Gaza, 11 de fevereiro de 2024
Palestinos passam por prédio residencial destruído em um ataque israelense em Rafah. Faixa de Gaza, 11 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2024
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Pelo menos 100 pessoas foram mortas em resultado de bombardeios do Exército israelense na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, de acordo com o canal de TV Al Jazeera e o Ministério da Saúde de Gaza.
Ainda segundo o canal, mais de 230 pessoas ficaram feridas, citando fontes médicas palestinas.
Paramédicos do Crescente Vermelho na Cisjordânia ocupada protestam após a morte de mais dois colegas em Gaza.
"Duas mesquitas foram atingidas no norte e na parte central da cidade, no sul de Gaza. Os feridos foram levados para o hospital do Kuwait", informou ainda a emissora de TV, em seu site oficial.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram os ataques contra alvos no bairro de Al-Shabura, em comunicado em seu canal Telegram.
Rafah é o ponto mais populoso de toda Faixa de Gaza, com 1,4 milhão de deslocados palestinos se abrigando perto do ponto de controle fronteiriço com o Egito.
Militares israelenses em suposto túnel do grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza, sob a sede da UNRWA. - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2024
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Israel afirma ter descoberto infraestrutura do Hamas sob sede de agência da ONU em Gaza
Na sexta-feira (9), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou ao Exército e ao Ministério da Defesa que apresentassem um plano para a evacuação de civis da cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Israel tem atacado Rafah há vários dias, em preparação para uma ofensiva terrestre que visa erradicar o Hamas. A cidade é o último refúgio para mais de um milhão de palestinos que foram instruídos a se mudarem para o sul durante os últimos quatro meses da operação militar israelense no enclave.
Os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha e outros aliados ocidentais de Israel criticaram o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por ordenar uma operação terrestre na cidade, alertando para um desastre humanitário iminente.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na última quinta-feira (8) que a conduta de Israel na guerra é "exagerada", a crítica mais dura dos norte-americanos até agora ao seu aliado próximo. O Departamento de Estado disse que uma invasão de Rafah nas atuais circunstâncias "seria um desastre".
Contudo, foi a própria administração Biden, por meio de seu porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, que declarou em outubro que não havia "linhas vermelhas traçadas" para a investida militar israelense, ao mesmo tempo que o governo norte-americano aprovou a venda de armas para Israel durante o conflito.
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