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PF prende chefe do tráfico internacional de drogas na fronteira entre Brasil e Paraguai

Na tarde desta terça-feira (20), a Polícia Federal prendeu Antônio Joaquim Mota, conhecido como Tonho, durante operação em Ponta Porã (MS), cidade na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai.
Sputnik
As acusações contra o suspeito incluem tráfico internacional de drogas, posse e tráfico ilegal de arma de fogo, bem como participação em organização criminosa.
Segundo informações obtidas pelo g1, Mota é um dos principais líderes de uma perigosa organização criminosa conhecida como Clã Mota, especializada no tráfico de drogas entre os dois países vizinhos.
A organização é reconhecida pelas autoridades como uma das principais responsáveis pelo controle do fluxo de entorpecentes na região.
O detido, pai de Antônio Joaquim Mota, apelidado de Dom, enfrentava mandado de prisão preventiva. Curiosamente, ele evitou a prisão fugindo de helicóptero apenas um dia antes da operação policial que visava capturá-lo, em um episódio ocorrido no ano passado.
Após sua detenção, Antônio Joaquim Mota foi transferido por via aérea para Campo Grande (MS), onde será encaminhado ao Presídio Federal da cidade.
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O transporte do suspeito foi realizado por aeronave da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo, vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
A família Mota tem sido associada ao mundo do crime há décadas. Além de Tonho e Dom, investigações apontam a participação de outros membros da família em atividades criminosas, incluindo a irmã Cecyzinha Mota e a mãe Cecy Mota, investigadas por lavagem de dinheiro.
A família é considerada uma das principais articuladoras do tráfico internacional de drogas na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, tendo estabelecido relações próximas com outros líderes do narcotráfico.
A organização criminosa liderada pela família Mota concentra suas atividades principalmente no tráfico de cocaína.
As investigações revelam que o clã movimentou grandes quantidades dessa droga do Paraguai para portos brasileiros, utilizando rotas clandestinas em Mato Grosso do Sul, com destino final na Europa. Dom filho de Antônio Joaquim Mota, encontra-se na lista vermelha da Interpol.
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