Panorama internacional

Budapeste: planos da UE para sancionar a Rússia são impulsionados pelo desejo de 'agradar' os EUA

Os planos da União Europeia (UE) para um novo pacote de sanções à Rússia não fazem sentido, pois constituem apenas um passo demonstrativo destinado a "agradar" Washington e a mídia liberal, disse o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, nesta segunda-feira (19).
Sputnik
No início do dia, os ministros das Relações Exteriores da UE discutiram as novas sanções russas que pretendem impor até 24 de fevereiro, data que marca o aniversário do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Espera-se que até 193 pessoas físicas e jurídicas sejam incluídas no 13º pacote de sanções, informou a mídia. A maioria delas vai ser da Rússia, mas também poderão ser impostas sanções contra indivíduos ou organizações de Belarus, China, Índia, Turquia e Coreia do Norte.

"A UE, que sofre de psicose militar, só quer agradar a Washington, aos meios de comunicação liberais e às organizações não governamentais, adotando um novo pacote de sanções, desta vez completamente sem sentido, que serviria apenas como um passo demonstrativo, dizendo 'Este é o segundo aniversário do início da guerra [na Ucrânia]'", disse o ministro húngaro nas redes sociais.

O próximo aniversário do início do conflito na Ucrânia deve encorajar os políticos europeus a promoverem um cessar-fogo e conversações de paz, mas "não há propostas de paz na agenda hoje", acrescentou Szijjarto.
Os países ocidentais e os seus aliados lançaram uma campanha abrangente de sanções contra a Rússia depois de esta ter lançado a sua operação militar especial na Ucrânia, em fevereiro de 2022. A UE, em particular, já adotou 12 pacotes de sanções. As medidas incluem o congelamento das reservas de moeda estrangeira da Rússia e a suspensão dos pagamentos internacionais dos bancos russos.
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