Operação militar especial russa

Macron e Zelensky assinam acordo bilateral que inclui 3 bilhões de euros em ajuda militar à Ucrânia

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assinaram nesta sexta-feira (16), em Paris, um acordo bilateral, válido por dez anos, sobre garantias de segurança para a Ucrânia.
Sputnik
O acordo inclui 3 bilhões de euros (cerca de R$ 16 bilhões) em ajuda militar a Kiev em 2024.

"Este é um sinal da nossa determinação em apoiar a Ucrânia a longo prazo", declarou Macron em uma conferência de imprensa após a reunião com seu homólogo ucraniano, que foi transmitida pela conta oficial do Palácio do Eliseu na plataforma X.

Ainda segundo Macron, o acordo engloba os compromissos assumidos no formato do G7 à margem da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Vilnius, em julho de 2023.
Além de fornecimento de equipamento militar, compatível com armas fornecidas pela OTAN, a ajuda servirá para a formação de soldados ucranianos e o fortalecimento da indústria de defesa da Ucrânia, incluindo produção conjunta de armas na Ucrânia com empresas francesas.
Após adiar a sua visita à Ucrânia, então prevista para 13 a 14 de fevereiro, Macron anunciou que irá a Kiev em meados de março. Esta foi a terceira visita de Zelensky a Paris desde o início do conflito na Ucrânia.
Pela manhã, Zelensky se encontrou com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Berlim, quando assinaram um acordo de cooperação em segurança. Kiev também acordou um pacto semelhante com o Reino Unido no mês passado.
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Mais cedo, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, comentou que "já está vendo" as consequências do fracasso dos EUA em tomar uma decisão sobre o apoio contínuo à Ucrânia.
O presidente ucraniano está na primeira etapa da sua viagem para reforçar a busca por munições. Após se reunir com Macron na capital francesa, viajará novamente para a Alemanha para a Conferência de Segurança de Munique, onde realizará uma série de reuniões bilaterais com líderes globais.
A Ucrânia já está efetivamente racionando a sua artilharia, uma vez que os fornecimentos de munições de aliados são insuficientes e o seu maior aliado, os Estados Unidos, vive um impasse no Congresso em torno de um novo envio de ajuda militar a Kiev.
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