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Ações policiais no litoral paulista resultam em 6 mortes após assassinato de soldado da Rota

Após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, de 35 anos, na noite de sexta-feira (2), a Polícia Militar na Baixada Santista, litoral de São Paulo, matou pelo menos seis pessoas neste sábado (3).
Sputnik
As autoridades alegaram que, em todos os casos, os policiais reagiram a tiros após serem atacados.
O soldado Cosmo, membro da Rota, foi baleado durante patrulhamento em uma favela de palafitas em Santos (SP). O ataque foi registrado pela câmera presa à farda do policial.
Seu corpo foi enterrado no sábado (3) no Mausoléu da PM, no cemitério do Araçá, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Até o momento, o autor do disparo contra o soldado não foi localizado. Durante as buscas na noite de sexta-feira, três homens foram presos na rodovia dos Imigrantes, em Cubatão (SP), tendo sido apreendida uma pistola 9 mm municiada, junto com outros itens.
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Como resposta à morte, a Secretaria de Segurança Pública iniciou a operação Escudo na região do ataque, simultaneamente à operação que já abrangia toda a Baixada Santista e o litoral sul devido à morte do soldado Marcelo Augusto da Silva, ocorrida em 26 de janeiro na rodovia dos Imigrantes.
Em suas redes sociais, o titular da pasta, Guilherme Derrite, informou sobre três homens mortos na Vila dos Criadores, em Santos, durante cerco realizado pela Rota.
Os policiais alegaram terem sido atacados a tiros na avenida Bandeirantes, resultando na morte dos três homens. A ação resultou na apreensão de três armas, 196 porções de crack, 110 de maconha e 76 de cocaína.
Outras ações em Santos incluíram a morte de um homem após supostamente atirar contra policiais do 3° Batalhão de Polícia de Choque, e um homem morto em São Vicente (SP), após tentar fugir e atirar contra os PMs.
Os casos foram registrados e são investigados pelas autoridades, envolvendo resistência, posse e porte ilegal de arma de fogo, além de mortes decorrentes de intervenção policial.
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