Panorama internacional

Venezuela: somente juntas as nações do Sul Global poderão defender o direito de viver em paz

O chanceler venezuelano considera que o Movimento dos Não-Alinhados é chamado a assumir o seu papel central na luta contra aqueles que promovem a "guerra eterna".
Sputnik
Só juntas as nações do Sul Global vão poder defender o direito de viver em paz, como afirmou no sábado (20) o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, que participa da XIX Cúpula do Movimento dos Países Não-Alinhados (MPNA) que está sendo realizada em Kampala, Uganda.

"Transmitimos a mensagem fraterna, combativa e solidária do presidente Nicolás Maduro à sessão plenária da XIX Cúpula do MPNA", escreveu Gil em sua conta no X (anteriormente Twitter). "Só juntas, as nações do Sul Global, conseguiremos defender o direito dos povos e nações de viver em paz", acrescentou.

Neste sentido, o chanceler venezuelano destaca que a organização internacional é chamada a assumir o seu papel central na luta contra aqueles que promovem a "guerra eterna" e promovem planos para travar, entre outros, a consolidação de um novo mundo multipolar emergente.
Formalmente estabelecido em 1961, o Movimento dos Países Não-Alinhados tem 120 Estados-membros, 18 países observadores e 10 organizações observadoras. Desde a sua fundação, tem desempenhado um papel decisivo na defesa da paz e da segurança internacionais, descreve o site do movimento.
A analista internacional María Fernanda Barreto acredita que a importância do Sul Global neste momento é decisiva. "Este é o momento em que o velho, aquele mundo unipolar, não está morrendo completamente, mas está em claro declínio e, para evitar a sua derrota absoluta, está levando o mundo inteiro à guerra", disse ela. "Quem aposta na construção de um mundo pluricêntrico e multipolar neste momento é quem defende a paz", acrescentou a analista.
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