Panorama internacional

Senadores dos EUA exigem melhorias ao Pentágono sobre autolesões cerebrais entre militares

Três congressistas americanos referiram as recomendações sobre a questão dadas ainda em 2019 como ainda não tendo surtido efeito, e que acontecem mesmo dentro dos limites de segurança permitidos.
Sputnik
Três senadores dos EUA expressaram preocupação com as lesões cerebrais sofridas por militares do país norte-americano, e demandaram ao Pentágono acelerar seu monitoramento, informou na sexta-feira (19) o portal Air Force Times.
Assim, Elizabeth Warren, Joni Ernst e Thom Tillis afirmaram em uma carta enviada na quinta-feira (18) a Lloyd Austin, secretário de Defesa, que pesquisas recentes mostraram danos perturbadores à saúde das tropas causados por seus próprios equipamentos.
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O estudo do órgão militar referiu déficits cognitivos e problemas de memória entre o pessoal que disparou repetidamente armamentos pesados, mesmo dentro dos limites de segurança permitidos. Segundo os senadores, outro relatório notou que 75% dos problemas de exposição a explosões em uma unidade que os pesquisadores acompanharam estavam ligados às próprias armas das tropas, e não a forças externas.
"Essas descobertas são particularmente preocupantes, pois podem afetar as operações de combate", escreveram os senadores.
Em 2019 legisladores norte-americanos aprovaram um texto que exige que o Pentágono documente melhor quaisquer possíveis lesões cerebrais e concussões nos registros de saúde das tropas. Warren, Ernst e Tillis afirmaram que as autoridades militares ainda não implementaram essa exigência, mas prometeram cumpri-la em breve.
Cerca de meio milhão de soldados foram diagnosticados com alguma forma de lesão cerebral traumática relacionada ao serviço militar desde 2000, de acordo com as estatísticas do Departamento de Defesa dos EUA.
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