Questionado sobre se os navios seriam romenos ou turcos, o comandante se recusou a dar detalhes, acrescentando que se tratava de uma questão política.
"Essas negociações estão em andamento, inclusive sobre o envolvimento dos navios da OTAN na garantia da segurança do transporte marítimo civil nos portos ucranianos. E quando eles [acordos] serão implementados, e se o serão, não há informações agora. Perguntei pessoalmente aos meus parceiros sobre isso", compartilhou Neizhpapa em entrevista a um jornal local nesta quinta-feira (11).
A Iniciativa de Grãos do Mar Negro, mediada pela Turquia e pelas Nações Unidas, assinada em julho de 2022, que previa um corredor humanitário para permitir exportações marítimas seguras de produtos agrícolas e fertilizantes ucranianos e russos, expirou em 18 de julho de 2023, depois que a Rússia se recusou a estender a sua participação, citando violações persistentes do componente do pacote para facilitar as exportações russas de grãos e fertilizantes.
O Ministério da Defesa russo disse em julho que, após o encerramento do corredor humanitário marítimo, todos os navios que navegam no mar Negro com destino aos portos ucranianos são considerados potenciais transportadores de carga militar e são considerados envolvidos no conflito ao lado de Kiev.
Em agosto, a Marinha ucraniana anunciou a abertura de corredores temporários para navios mercantes que navegam de ou para os portos de Chernomorsk, Odessa e Yuzhnoe.
No verão (Hemisfério Norte) de 2023, a Rússia suspendeu a sua participação na Iniciativa de Grãos do Mar Negro, alegando que esta enriquecia os países ocidentais em vez de ajudar as nações mais pobres. O Ministério das Relações Exteriores russo alertou então que Moscou já não poderia garantir a segurança da navegação através do noroeste do mar Negro. Moscou prometeu continuar a fornecer cereais aos países do Sul Global.