Panorama internacional

Acordo de livre-comércio entre China e Nicarágua entra em vigor no ano novo

O acordo foi assinado no final de outubro e permite a exportação de 71% dos produtos da Nicarágua para o país asiático, algo que o presidente do país centro-americano chamou de "o melhor presente de Natal".
Sputnik
A Nicarágua e a China iniciaram formalmente na segunda-feira (1º) o comércio sob um novo acordo de livre-comércio, que permite que o país centro-americano exporte a maioria de seus produtos para o maior mercado asiático e sem tarifas, relata a agência britânica Reuters.
As exportações incluirão carnes e frutos do mar, como peixes, camarões, lagostas e pepinos-do-mar, além de açúcar, amendoim e rum, enquanto os itens não alimentícios incluem couro, carvão vegetal e madeira, além de peças de automóveis.
O acordo exclui produtos chineses que poderiam ser problemáticos para as principais indústrias nicaraguenses, como carne e suas vísceras, café, arroz e açúcar. Um total de 71% dos produtos nicaraguenses foram incluídos nas exportações para a China no acordo assinado em 31 de outubro.
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Daniel Ortega, presidente do Nicarágua, chamou o acordo de "o melhor presente de Natal" durante seu discurso em 22 de dezembro.
"Nossos irmãos estão aqui para apertar as mãos, não para nos atacar", disse ele.
"Que os imperialistas da terra aprendam como governar, como trabalhar pela paz", acrescentou.
A Nicarágua terminou as relações diplomáticas com Taiwan no final de 2021 e, desde então, tem se voltado cada vez mais para a China.
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