Operação militar especial russa

Ex-oficial da CIA: autoridades ucranianas são 'ratos fugindo do Titanic' ante crise de recrutamento

Os meios de comunicação independentes e russos têm noticiado as duras táticas de recrutamento da Ucrânia desde o início de 2022, quando o presidente Vladimir Zelensky anunciou a mobilização geral. Centenas de milhares de vítimas ucranianas mais tarde, os meios de comunicação tradicionais estão finalmente começando a recuperar o atraso.
Sputnik
O analista de inteligência aposentado da CIA e ex-funcionário do Departamento de Estado Larry Johnson comparou a Ucrânia ao Titanic, enquanto autoridades ucranianas tentam escapar do país para evitar a morte certa na campanha militar do regime de Zelensky contra a Rússia.
"O fato de o The New York Times estar agora relatando isto mostra o quão ruim é a situação. Eles perceberam que esta festa acabou", disse Johnson ao apresentador do Redacted, Clayton Morris, no sábado (30), se referindo a uma exposição franca do jornal, caracterizando os recrutadores da Ucrânia como "ladrões de pessoas" e detalhando as suas práticas duras, corruptas e ilegais, desde o confisco de passaportes de homens com idade para o combate até as tentativas de recrutar pessoas com deficiência intelectual.

"Isso faz parte de outra história que saiu na semana passada sobre membros da Rada — o Legislativo. Eles estão tentando sair da Ucrânia. Então, para sair da Ucrânia pela fronteira, você precisa mostrar um passaporte. Portanto, sem passaporte não há saída", disse Johnson. "O fato de os legisladores ucranianos reconhecerem que o fim está próximo, e é por isso que estão tentando sair, é como aquela cena do filme 'Titanic'. Os passageiros estão se movendo em uma direção, os ratos estão se movendo na direção oposta. É isso que está acontecendo na Ucrânia neste momento. Os ratos estão indo em direção aos botes salva-vidas."

O gabinete do presidente ucraniano foi forçado a tomar medidas no início deste ano para impedir que funcionários e legisladores fizessem "viagens de negócios" ao exterior, após uma série de escândalos envolvendo férias em resorts de luxo, enquanto os ucranianos comuns estão atolados no conflito e tentam sobreviver. No início deste ano, o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko se queixou de que ele também tinha sido impedido de deixar o país para realizar "trabalhos diplomáticos" importantes e classificou a decisão de o impedir de ser "um desvio antiucraniano" que serviria como um "golpe para as capacidades de defesa da Ucrânia".
Operação militar especial russa
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O presidente Vladimir Zelensky assinou leis que alargam a lei marcial e a mobilização geral no mês passado e, no início de dezembro, reconheceu a necessidade de mudanças no sistema de mobilização para recrutar ainda mais soldados. Na semana passada, a liderança militar da Ucrânia propôs a mobilização de mais 450.000-500.000 pessoas, uma tarefa que alguns observadores dos EUA disseram que pode se revelar impossível, uma vez que o país já esgotou os homens em idade de lutar.
Larry Johnson ecoou esses sentimentos. "Muitos desses caras que eles estão agarrando têm a minha idade, você sabe, 68, 58 anos, eles não estão exatamente no auge da vida e são capazes de carregar um peso de 80 libras [35 quilos] nas costas e correr de 5 a 10 quilômetros", disse ele. Além disso, "muitas dessas pessoas não têm experiência militar".
Apontando para a recente admissão, mesmo pelo notório chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kirill Budanov, de que a atual estratégia de mobilização está fadada ao fracasso, Johnson sugeriu que "isto nos permite saber que esta coisa não deve se arrastar por dois ou três anos, como alguns previram. O fim está próximo. Acho que eles terão sorte se chegarem ao verão [no Hemisfério Norte]. Porque você tem a agitação política, a intriga que está acontecendo. Como [o comandante-em-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery] Zaluzhny, dizendo 'meu escritório estava grampeado'. É como uma boneca russa inteira ali", disse ele. "A história é outro indicador do caos crescente dentro do governo ucraniano e da capacidade decrescente dos Estados Unidos para controlar esses acontecimentos", resumiu o observador.
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