Panorama internacional

Ex-premiê de Israel admite que ordenou assassinato de oficial do IRGC e conclama a 'derrubar' Irã

O antecessor de Benjamin Netanyahu referiu as operações que ordenou contra as forças do Irã, e sugeriu como enfrentar o que disse ser a ameaça que emana do país.
Sputnik
Naftali Bennett, ex-primeiro-ministro de Israel (2021-2022), ordenou dois ataques contra alvos iranianos em 2022, revelou ele em uma entrevista divulgada na quinta-feira (28) ao jornal norte-americano The Washington Post.
Ele confessou que, enquanto estava no cargo, ordenou que as forças de segurança israelenses "fizessem Teerã pagar por sua decisão de patrocinar o terrorismo".
A primeira vez que Israel atacou o Irã sob sua liderança foi em fevereiro de 2022, quando autorizou um ataque contra uma base de drones em solo iraniano, em resposta a dois ataques fracassados de drones lançados contra Israel por Teerã.
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A segunda ocasião mencionada por Bennett foi o assassinato de Hassan Khodaei, um oficial sênior do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), que foi baleado por dois motociclistas na cabeça em maio de 2022, em Teerã, Irã. Segundo Bennett, Khodaei era o comandante de uma "unidade terrorista iraniana" que tentou, sem sucesso, matar turistas israelenses na Turquia.
"Acontece que os tiranos do Irã são mais brandos do que se poderia esperar. Eles enviam alegremente outros para morrer por eles. Mas, quando atingidos em casa, de repente se tornam tímidos", escreveu ele no artigo de opinião.
Por causa disso, ele afirmou que os EUA e Israel devem estabelecer o "objetivo claro de derrubar o regime maligno do Irã", afirmando que isso não é apenas possível, mas "vital para a segurança do Oriente Médio e de todo o mundo civilizado".
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