Panorama internacional

Israel diz ter recuperado corpos de 2 reféns do Hamas na Faixa de Gaza

Durante operação na Faixa de Gaza nesta terça-feira (12), as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que os corpos de dois reféns capturados pelo Hamas foram recuperados. Após um ataque-surpresa sem precedentes ao território do país judeu, o movimento passou a manter sob cárcere cerca de 240 pessoas, que foram levadas para a região palestina.
Sputnik
As autoridades israelenses já comunicaram às famílias que "os corpos foram recuperados e devolvidos a Israel".
Desde o dia 7 de outubro, a guerra entre Israel e o Hamas provocou a morte de mais de 18,2 mil palestinos só na Faixa de Gaza. Uma trégua humanitária que durou uma semana permitiu a libertação de 105 reféns pelo movimento.
Os corpos foram identificados como o soldado Ziv Dado, morto ainda no dia do ataque do Hamas a Israel, e Eden Zecharya, capturado durante um festival de música eletrônica.
Conforme Tel Aviv, antes da recuperação dos dois corpos, o cálculo do governo era que 137 reféns ainda eram mantidos detidos pelo Hamas.
Já o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que reúne os familiares dos desaparecidos em Gaza, informou que Zecharya "foi sequestrada enquanto estava ferida na metade superior do corpo", e o namorado já havia sido morto durante o ataque de 7 de outubro.
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Guerra já deixou 80% da população desabrigada

Os bombardeios das FDI já fizeram mais de 1,7 milhão de palestinos da região deixarem suas casas — ou 80% da população local.
Com isso, voltou a crescer a pressão internacional sobre a solução de dois Estados: o de Israel, já implementado, e da Palestina, cuja população até hoje vive em áreas dominadas militarmente pelos israelenses. O plano aprovado na primeira metade do século passado na Organização das Nações Unidas (ONU) também prevê o domínio internacional sobre Jerusalém.
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Caso o acordo avance, o Estado palestino iria compreender os territórios da Cisjordânia, com quase três milhões de habitantes, e da Faixa de Gaza, que tem outros 2,3 milhões — aproximadamente 5,3 milhões de pessoas. Porém, Israel defende que a região seja desmilitarizada para não ameaçar a sua própria segurança.
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