Panorama internacional

Presidente do Congresso dos EUA admite que decisão sobre ajuda à Ucrânia será adiada

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Mike Johnson, destacou a assistência à Ucrânia como uma prioridade para os legisladores americanos, mas condicionou a alocação de fundos adicionais a um endurecimento da política de fronteiras norte-americanas.
Sputnik
A decisão sobre o pedido da Casa Branca para dotações orçamentais adicionais, incluindo 60 bilhões de dólares (cerca de R$ 293,82 bilhões) em ajuda aos ucranianos, está temporariamente atrasada.
"Dissemos que se vai haver mais ajuda para a Ucrânia, e a maioria dos membros do Congresso pensa que é importante, também deveríamos trabalhar para mudar as nossas próprias políticas fronteiriças", explicou Johnson.
Durante coletiva de imprensa na Flórida, Johnson expressou "confiança e otimismo" de que a questão será resolvida com base em "consultas criteriosas" entre os partidos e as casas do Congresso, que devem se intensificar nesta semana.
A Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, está retendo a aprovação do pedido de financiamento adicional, enquanto os parlamentares pressionam por medidas mais rígidas na segurança da fronteira com o México, como forma de conter a imigração ilegal.
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Guerra entre Israel e Hamas

Conforme noticiou o Washington Post, o interesse do Congresso em financiar Kiev estava diminuindo, com crescente concorrência de outras prioridades de segurança nacional, incluindo Israel e a fronteira.
O presidente da Câmara enfatizou a ajuda a Israel como "prioridade máxima" para os EUA e mencionou que um projeto de lei para alocar recursos para esse fim foi aprovado e encaminhado ao Senado. No entanto, a Casa Branca ameaçou vetar o documento por não incluir dotações em favor da Ucrânia.
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