Notícias do Brasil

Lula diz esperar que trégua entre Israel e Hamas seja o 1º passo para um acordo de paz

Em discurso na cúpula virtual do G20, presidente destacou os desafios para a comunidade global representados pelas múltiplas crises ao redor do mundo.
Sputnik
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou, nesta quarta-feira (22), o acordo para uma trégua de quatro dias na Faixa de Gaza firmado entre Israel e o Hamas, em troca da retirada de 50 reféns mantidos em cativeiro no enclave pelo grupo palestino.
"Espero que esse acordo possa pavimentar o caminho para uma saída política e duradoura para este conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina", disse o presidente.
A declaração foi dada em discurso na cúpula virtual do G20, que marcou o fim da presidência da Índia. Lula afirmou que a situação no Oriente Médio se soma às múltiplas crises atualmente vivenciadas ao redor do mundo.
"Rivalidades geopolíticas persistem, a economia global desacelera e as consequências das mudanças climáticas se sucedem. O recrudescimento do conflito no Oriente Médio vem somar-se às múltiplas crises que já enfrentávamos", disse o presidente.
Lula acrescentou que esse "conjunto de desafios vai exigir vontade política e determinação por parte de governantes e dirigentes de todos os países e organismos internacionais".
"Por meio do diálogo, temos de recolocar o mundo no caminho da paz e da prosperidade. O G20 tem um papel central a cumprir", disse Lula.
Posteriormente, Lula exaltou a cúpula em uma postagem na rede social X (antigo Twitter).
O acordo de trégua foi firmado por Israel e Hamas na terça-feira (21), após diversas rodadas de negociações entre Israel, Hamas e EUA. O grupo palestino foi representado indiretamente por mediadores do Catar.
Nesta quarta-feira, autoridades palestinas revisaram o número de mortos em decorrência da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
Segundo as autoridades palestinas, o número de mortos no enclave subiu para 14.532, incluindo 6 mil crianças. Já o número de feridos ultrapassou 35 mil.
Panorama internacional
Opinião: ao comparar Putin ao Hamas, Biden atesta sua demência política e psiquiátrica
Comentar