Operação militar especial russa

Soldados ucranianos se queixam da falta de munições e de tropas para continuidade do conflito

Os soldados ucranianos se queixam de que as Forças Armadas da Ucrânia não têm munições nem pessoal suficientes, razão pela qual são obrigados a enviar tripulações de veículos blindados e operadores de drones para posições avançadas, noticiou a mídia norte-americana.
Sputnik
"Eles não têm munição e pessoal, então tripulações de veículos blindados e operadores de drones às vezes são enviados para posições avançadas", disse o The Wall Street Journal citando um soldado da 47ª brigada mecanizada das Forças Armadas da Ucrânia.
O artigo traz ainda uma avaliação do representante permanente dos Estados Unidos junto à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Douglas Lute, que afirmou não haver uma "bala de prata" capaz de mudar a situação do conflito na Ucrânia no curto prazo, o que descreveu como um "ponto morto".
Por outro lado, de acordo com a mídia, ao citar autoridades ucranianas, "a próxima fase da guerra parece cada vez mais sombria para a Ucrânia".
"As autoridades ucranianas reconhecem que uma guerra prolongada será provavelmente favorável à Rússia, que colocou a sua economia ao serviço de fins militares", diz a publicação.
Os autores do artigo salientam que Kiev "depende do apoio do Ocidente" e precisa não apenas de um fornecimento estável de armas, mas também de armamento de maior qualidade, para romper a linha de defesa russa.
Anteriormente, o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, afirmou em entrevista à The Economist que o conflito estava em um impasse.
Comentando as suas palavras, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sublinhou que o conflito não chegou a um impasse, uma vez que a Rússia continua a realizar a sua operação militar especial, cujos objetivos devem ser plenamente alcançados.
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