Autoridades ucranianas e europeias, bem como outras pessoas familiarizadas com os detalhes da operação afirmaram isso, conforme publicou o Washington Post.
O jornal, que atribui Chervinsky como um oficial militar ucraniano de alto escalão com laços estreitos com a inteligência do país, informou que o coronel supostamente desempenhou um papel fundamental no ataque aos gasodutos Nord Stream no ano passado, com apoio de outras pessoas.
O oficial ucraniano recebeu ordens de oficiais de alto escalão, que as reportaram ao comandante ucraniano Valery Zaluzhny, informou o jornal.
Em 2020, Chervinsky foi encarregado de elaborar plano para atrair combatentes russos da empresa militar privada Wagner para Belarus, com objetivo de capturá-los e trazê-los para a Ucrânia para enfrentar acusações criminais.
Dinamarca, Alemanha e Noruega deixaram a Rússia fora das suas investigações sobre os ataques, o que levou Moscou a lançar a sua própria investigação. As autoridades russas caracterizam os ataques como terrorismo internacional.
Em meados de julho, veículos de imprensa afirmaram que a inteligência militar holandesa tinha informado a CIA sobre os planos da Ucrânia para sabotar os oleodutos Nord Stream — meses antes dos ataques acontecerem.
Sabotagem aos gasodutos de Nord Stream
Em 26 de setembro de 2022, três das quatro linhas dos gasodutos russos Nord Stream 1 e 2 foram alvo de sabotagem com cargas explosivas no fundo do mar Báltico, perto de uma ilha dinamarquesa, na costa sueca, áreas sob o controle da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Em 8 de Fevereiro, o jornalista americano Seymour Hersh, vencedor do Prêmio Pulitzer, afirmou que mergulhadores militares dos EUA colocaram cargas explosivas sob gasodutos russos, durante os exercícios da OTAN, em meados de 2022, que foram então ativados pelos noruegueses.