Panorama internacional

Após negociações, Egito abre fronteira com Gaza e ambulâncias com feridos entram no país (VÍDEOS)

A passagem da fronteira de Rafah foi aberta nesta quarta-feira (1º) para permitir a saída de pessoas gravemente feridas e pessoas que tenham passaportes estrangeiros.
Sputnik
De acordo com o Financial Times (FT), o Hamas e o Egito chegaram a um acordo para permitir que algumas pessoas gravemente feridas saíssem de Gaza pela primeira vez desde que eclodiu a guerra entre o grupo militante palestino e Israel, há mais de três semanas, disseram autoridades palestinas.
Ainda segundo a apuração, os corpos diplomáticos também estão esperançosos de que alguns dos 6.000 estrangeiros presos na Faixa de Gaza pudessem sair através da passagem de Rafah, entre o Egito e Gaza.
O acordo foi mediado pelo Catar, um aliado ocidental que acolhe o gabinete político do Hamas, segundo uma fonte do FT.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qudra, disse à emissora estatal egípcia Al Qahera News que foi alcançado um acordo para que 81 feridos deixassem Gaza para tratamento no exterior, uma informação que foi confirmada pelo porta-voz do lado de Gaza, Wael Abo Omer.
Ainda segundo fontes do FT, três pessoas familiarizadas com a situação disseram que os diplomatas estavam discutindo um plano para permitir que 500 cidadãos estrangeiros deixassem Gaza nesta quarta-feira, e 1.000 por dia depois disso, mas alertaram que a situação pode mudar.
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As discussões para que estrangeiros deixassem a região estavam paralisadas devido a uma disputa entre o Hamas e o Egito sobre como os monitores da ONU atuariam na questão. O lado egípcio queria que a ONU administrasse a evacuação dos portadores de passaportes estrangeiros do lado da fronteira de Gaza controlada pelo Hamas. Já o grupo militante palestino queria o contrário.
Os governos ocidentais têm trabalhado com o Egito para garantir a passagem segura de Gaza para cidadãos estrangeiros e palestinos com dupla cidadania através da sua passagem de Rafah.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na terça-feira (31) que encontrar uma maneira de ajudar os 500-600 cidadãos norte-americanos presos em Gaza a deixar o território era uma prioridade máxima.
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