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Emirados Árabes Unidos, Catar e Irã condenam ataques de Israel à Faixa de Gaza

© AP Photo / Fatima ShbairPalestinos caminham sobre escombros de prédio atingido por bombardeio israelense em 7 de outubro de 2023
Palestinos caminham sobre escombros de prédio atingido por bombardeio israelense em 7 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.10.2023
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Os três países criticaram o resultado da resposta militar de Israel à incursão do Hamas, que veem como exacerbando a "crise humanitária que ameaça levar a mais perdas de vidas civis".
Os Emirados Árabes Unidos condenaram no sábado (28) as operações terrestres israelenses na Faixa de Gaza, informou a agência emiradense WAM.
Os Emirados Árabes Unidos, que se tornaram o primeiro país do Golfo a normalizar as relações com Israel em 2020, "expressaram sua profunda preocupação com a escalada militar israelense e a exacerbação da crise humanitária que ameaça levar a mais perdas de vidas civis", disse o Ministério das Relações Exteriores do país árabe.
Em uma conversa telefônica entre Tamim bin Hamad al Thani, emir do Catar, e Ebrahim Raisi, presidente do Irã, os dois também criticaram fortemente a operação militar de Israel.
Al Thani disse, citado no sábado (28) pela agência iraniana Tasnim, que os países regionais e muçulmanos podem se juntar para parar a "máquina de guerra" de Israel, que violou todas as normas internacionais, algo com o qual Raisi concordou.
Nesta foto divulgada pelo site oficial do gabinete da Presidência iraniana, o presidente Ebrahim Raisi fala durante uma reunião de gabinete em Teerã, Irã - Sputnik Brasil, 1920, 29.10.2023
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Presidente iraniano acusa Israel de cruzar todas linhas vermelhas em Gaza
O presidente iraniano considerou deploráveis as ações como o corte de água e de eletricidade, e o bloqueio à entrega de alimentos e medicamentos ao enclave, e atacou "o apoio fornecido pelos países ocidentais, sobretudo [os] EUA, [que] deram ao regime sionista luz verde para cometer atrocidades contra Gaza".
Na manhã de 7 de outubro, Israel sofreu um ataque com foguetes em uma escala sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, anunciada pelo braço militar do movimento palestino Hamas. Depois disso, combatentes da organização entraram nas zonas fronteiriças no sul de Israel, com Tel Aviv relatando mais de 1.000 mortos devido ao ataque.
Em resultado, Israel entrou em estado de guerra. Em poucos dias, os militares israelenses assumiram o controle de todas as áreas povoadas perto da fronteira com Gaza, com a realização de bombardeios contra alvos no enclave, incluindo civis. O Hamas diz que quase 8.000 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza devido a esses ataques.
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