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OTAN reforça patrulhas no mar Báltico citando danos a dutos de gás e de telecomunicações

A aliança militar diz estar investigando casos de danos a tubos que transferem energia e dados entre Finlândia, Suécia e Estônia, e que diz justificarem patrulhamentos mais intensos na região.
Sputnik
A Organização do Tratado do Atlântico Norte anunciou na quarta-feira (19) que aumentará as patrulhas no mar Báltico após os danos causados a um tubo de gás entre os Estados-membros Finlândia e Estônia.
Na semana passada foram danificados um gasoduto de gás natural entre os dois países, bem como um cabo de telecomunicações entre a Suécia e a Estônia.
"As medidas intensificadas incluem voos adicionais de vigilância e reconhecimento, inclusive com aeronaves de patrulha marítima, aviões AWACS da OTAN e drones", referiu a aliança militar em um comunicado, acrescentando que foram também destacados para a área quatro caçadores de minas da OTAN.
Dylan White, porta-voz da OTAN, declarou que "continuamos monitorando a situação de perto e permanecemos em contato próximo com nossas aliadas Estônia e Finlândia, e com nossa parceira Suécia".
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"A OTAN continuará adaptando sua postura marítima no mar Báltico e tomará todas as medidas necessárias para manter os aliados seguros", assegurou ele.
A polícia finlandesa anunciou ter feito mergulhos para investigar o vazamento, mas ainda não mencionou os resultados de sua investigação.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, garantiu que o bloco militar ofereceria uma "resposta determinada" se fosse concluído que o incidente foi um ataque deliberado.
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